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18/12/2021 às 18h43min - Atualizada em 18/12/2021 às 18h17min

Breve retrospectiva de 2021

Diante de um ano muito intenso, confira alguns dos principais acontecimentos que marcaram 2021

Fernando Azevêdo - Editado por Andrieli Torres
Foto: Unsplash

O ano de 2021 está sendo concluído. Um ano de reinvenções, reaproximações, de conquistas e desafios, devidos sobretudo à pandemia causada pelo coronavírus. Tudo mudou: as relações entre as pessoas e o mundo, seus trabalhos, escolas e as relações interpessoais. As distâncias impostas por causa desse vírus, em 2020, foram reduzidas. Cada vez mais, há uma expectativa para a volta ao “normal”. 

 

É possível ter um pouco da noção da intensidade que caracterizou o ano de 2021 quando se faz um retrospecto, revendo os principais acontecimentos, principais discursos e pessoas que mais se destacaram em alguns âmbitos.

 

Não há como falar sobre 2021 sem falar sobre pandemia

 

2021 foi o segundo ano no qual a Covid-19 impôs em todo o mundo um novo estilo de vida. Foi um período de luta, sobretudo da ciência e dos profissionais de saúde. Novas variantes, novas ondas de contaminação, e, apesar de novos discursos negacionistas, avanços na vacinação que protege da doença. 

   

No Brasil, o ano se iniciou com a expectativa sobre a vacina. No dia 17 de janeiro, a enfermeira Mônica Calazans se tornou a primeira brasileira a receber o imunizante. 

   

  

 

A luta travada ao coronavírus também se estendeu à luta contra a desinformação, e 2021 foi (mais um) ano em que fake news tiveram repercussão. Por isso, estar atento ao problema da desinformação foi uma tarefa adicional para as pessoas.

 

Também foi um ano para falar sobre saúde mental

 

     

   

Entre os impactos da pandemia, um dos mais discutidos é o referente à saúde mental. Muito se pesquisou e se conversou sobre os prejuízos à saúde de pessoas que trabalharam e estudaram por meio de telas durante todo o ano, pois somou-se a isso cobranças e pressões fortes.


Ademais, este ano teve como realidade o luto que milhares de famílias enfrentaram, além do sentimento de saudades de quem estava longe.

 

A realidade da fome

   

Filas de pessoas reunidas para receber doações de ossos estamparam os jornais e portais jornalísticos brasileiros. A insegurança alimentar foi exposta. 

 

 

A fome é um dentre mais problemas socioeconômicos que foram escancarados no Brasil de 2021. No cenário pandêmico, segundo dados colhidos em 2020 pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, 19 milhões de brasileiras e brasileiros passaram fome. 

 

Eventos foram curtidos em casa

 

Ao menos a maioria. Não à toa, "carnaval em casa” foi uma das buscas em destaque no ano, conforme o Google Trends. Aglomerações reunindo muitas pessoas foram evitadas neste ano, assim como foi em 2020. 
 

 
 

No decorrer do ano, em razão da vacinação, alguns eventos foram realizados, desde que tivessem como exigência a apresentação do comprovante de vacina.

 

Muito entretenimento em 2021

 

Em termos de coisas que trazem entretenimento e diversão, 2021 foi repleto. Foi um ano de leituras, realities, reboots e uma gama de produções que puderam descontrair em meio ao cenário pandêmico.

 

Falando sobre livros, as tendências trazidas pelo booktok ou pelo bookstagram mostraram que as redes sociais podem, sim, contribuir para o aumento no interesse por leituras. Desde o início da pandemia, essas plataformas de geração de conteúdo já mostravam que a influência digital diz respeito a muitas coisas. Entre elas, claro, a leitura. 

   

  


 

O Big Brother Brasil 21 foi o reality mais comentado nas redes, mas muitos outros fizeram a alegria dos espectadores durante todo o ano. O BBB, da TV Globo, consagrou como vencedora a paraibana Juliette Freire. Durante o programa, muito se falou sobre cancelamentos, principalmente a partir do que atingiu a cantora Karol Conká. Além dessa questão, na própria casa mais vigiada do Brasil e fora dela, pessoas levantaram discussões sobre os temas racismo e homofobia.

   

Um assunto também muito comentado foi a Friends Reunion, que juntou o elenco principal da sitcom Friends, 17 anos após seu término. Este foi um dos muitos reencontros e reboots de programas queridos que aconteceram em 2021.

 

  

 
















Da extensa lista de lançamentos em filmes, destacaram-se: “Homem Aranha: Sem Volta para Casa”, “Eternos”, "Viúva Negra”, “Duna”, “Marighella” e “A menina que matou os pais". Os cinemas, reabertos, concentraram muitos fãs de obras já consagradas, como é o caso das peças da Marvel; e plataformas de streaming aproveitaram a sede de entretenimento para entregar muitas produções.

 

 

Essa sede de entretenimento, inclusive, foi saciada com fofocas. Pelo menos para aqueles que acreditam que fofoca edifica. Esta é uma das discussões que marcaram as redes sociais durante o ano. É fato, no entanto, que as informações ‘fofocadas’ de forma responsável movimentaram o mundo das celebridades e das subcelebridades.

 

Tá passada?

 

Os memes também foram uma parte fundamental na construção do ano. Os internautas acompanham todos os acontecimentos e trazem humor através deles, e, não menos importante, críticas. Com os memes, é possível comunicar uma ideia, de forma muito personalizada, para milhares de pessoas.

    

 

 
























Alguns dos principais memes foram o “Tá passada?”, do vídeo do humorista Esse Menino, que criticava a atuação do Governo Federal na negociação de vacinas da “Pifáizer”; e o “cringe”, que se tornou uma das palavras mais pesquisadas do ano. Além deles, os tradicionais memes de reality shows e séries foram muito divulgados.

 

Campanha brasileira nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio

 

Os ciclos olímpicos e paralímpicos de Tóquio foram mais longos, pois seriam finalizados com a realização dos Jogos em 2020, mas esses foram atrasados em razão da pandemia. Em 2021, portanto, o Brasil deu um show em muitas modalidades esportivas.

 

Em toda a campanha olímpica, o Brasil conquistou 21 medalhas: sete ouros, seis pratas e oito bronzes. 

 

Nos Jogos Paraolímpicos, a campanha brasileira foi histórica. Só medalhas de ouro, foram 22. No geral, 72. O número de medalhas já havia sido conquistado antes, nos Jogos Rio 2016,  mas o ouro foi o maior de todas as edições até então. 

 

 

"Baile de Favela" e alguns dos feitos de atletas brasileiros  

 

Ao som de "Baile de Favela", a ginasta Rebeca Andrade se consagrou a brasileira mais premiada em uma única edição dos Jogos Olímpicos, faturando uma prata no individual geral e um ouro no salto. Ela também fez história como a primeira brasileira medalhista na Ginástica Artística. 

 

 

 

Além de Rebeca, outra brasileira que encheu de orgulho sua torcida foi Rayssa Leal, que conquistou a prata no skate, modalidade estreante nos Jogos. Ainda no skate, destacou-se Kevin Hoefler, vencedor da prata. Também em uma modalidade estreante, o surfista Ítalo Ferreira trouxe um ouro para o Brasil.


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