Quem é Naomi?

Fonte: DC Comics | Reprodução: Google

No início de 2022 uma nova heroína chegou às telinhas da Warner TV. Naomi, uma jovem negra que foi adotada ainda criança, mas que aos 16 anos descobriu seus super poderes.

Criada em 2019 por Brian Michael Bendis junto de David F. Walker e com o artista Jamal Campbell para o selo Wonder Comics, Naomi McDuffie é uma das novas heroínas mais bem-sucedidas na DC.

Fonte: DC Comics | Reprodução: Google

Nas HQS, Naomi é filha de dois super-heróis de uma versão alternativa da Terra, e foi enviada para o universo principal da DC por seus pais em uma tentativa de salvá-la do vilão Zumbado. Seus poderes envolvem a capacidade de emitir pulsos de energia pelas mãos e voar, e começaram a se manifestar após passagens do Superman por sua cidade – que por acaso é o herói ídolo da garota.

O sobrenome dela é uma referência a Dwayne McDuffie, co-criador do Super Choque, que trabalhou na série animada e morreu aos 49 anos de idade, em 2011, e foi um dos fundadores da Milestone Media nos anos 90, e se dedicou à diversidade e à inclusão em toda a sua carreira.
Apesar de ser uma adição recente ao quadro de heróis da editora, Naomi já ajudou a salvar o mundo algumas vezes e já conquistou o seu lugar na Liga da Justiça: após derrotar Brutus, um ser da sua dimensão, ao lado do supergrupo, ela é convidada a se tornar membro da Liga, que se compromete a treiná-la.

Atriz de Naomi na série

Fonte: Warner TV | Reprodução: Google

A adaptação de Naomi para as telas tem a atriz Kaci Wallfall no papel principal, ao lado de Daniel Puig, Camila Moreno, Mouzam Makkar e Cranston Johnson.

Segundo a produtora executiva e roteirista da série, Ava DuVernay, ganhadora do Oscar por 13ª Emenda, a grande diversidade do elenco servirá para normalizar a participação de todos os tipos de pessoas em produções de Hollywood.
 

“Isso não é sobre representação, é sobre normalização. [...]Quanto mais você puder retratar estas imagens sem ficar salientando ou chamando a atenção deles e colocando uma estrelinha do lado deles. Mostrando o tipo diferente de herói que se centra em uma menina, uma menina negra, que foca em diferentes tipos de pessoas. Nós começamos a normalizar isso e isso é algo revolucionário e radical.”