No dia 08 de fevereiro a academia do Oscar liberou a lista de todas as indicações. Uma das mais aclamadas é a de ‘Melhor Atriz’, que este ano conta com os nomes de Jessica Chastain, Olivia Colman, Penélope Cruz, Nicole Kidman e Kristen Stewart, nas indicações.
O Oscar foi criado em 1927, e até hoje é uma das mais famosas premiações de cinema que existem no mundo, sendo também a mais antiga em vigor. Nesta temporada o evento irá premiar as melhores produções cinematográficas, no dia 27 de março, na Califórnia, EUA, e no Brasil será assistir o evento pelo canal TNT.
Indicações de ‘Melhor Atriz’
Jessica Chastain – Os olhos de Tammy Faye
O filme biográfico ‘Os olhos de Tammy Faye’ chegou ao Brasil no dia 17 de janeiro, deste ano, e conta a história da maior apresentadora gospel da TV norte-americana, Tammy Faye, interpretada por Jessica Chastain. Nele nós acompanhamos a ascensão e queda da apresentadora e de seu marido, Jim Bakker (Andrew Garfield) que aconteceu entre as décadas de 1970 e 1980.
Os dois que vieram de origens humildes, conseguiram criar a maior rede de radiodifusão religiosa do mundo, alcançando respeito e reverência por sua mensagem de amor, aceitação e prosperidade.
Durante a trama, vimos que a Tammy Faye era reconhecida por sua beleza extravagante e principalmente seus olhos, que possuíam uma maquiagem bem marcada e singular, que a Jessica conseguiu trazer de uma de uma forma fluida e fenomenal, sendo muito exaltada pela crítica.
Olivia Colman – A filha perdida
O longa ‘A Filha Perdida’ da Netflix, traz a Olivia Colman no papel de Leda, uma professora universitária de férias sozinha na Grécia, onde observa uma (barulhenta) família que invade seu espaço, prestando atenção especial em uma jovem mãe (Dakota Johnson), com quem se identifica bastante.
O drama é traçado em dois períodos, o principal (o momento de férias da Leda) e o secundário (os flashbacks que ela tem durante o seu convívio com a personagem de Dakota. Com o passar das cenas Leda é tomada por suas próprias lembranças do terror, da confusão e da intensidade de sua própria experiência com a maternidade.
E vemos que um ato impulsivo serve como gatilho que leva a protagonista para as profundezas da própria mente, onde ela é forçada a encarar suas escolhas pouco convencionais como mãe e as consequências que seus atos tiveram.
Penélope Cruz – Mães paralelas
Na trama, Penélope Cruz é Janis, uma fotógrafa bem sucedida que engravida em uma noite de sexo casual, e durante o parto, ela conhece a Ana (Milena Smit) de 17 anos. A partir desse encontro as duas enfrentam a jornada como mães solos, trocando confissões e desabafos. Sempre trabalhando com a ancestralidade, memória, apagamento histórico, a relação dos jovens com o passado, maternidade, sexualidade, diferenças de classe social.
No filme vemos a Penélope de uma forma quase realista, acompanhamos todas as angústias e sofrimentos de Janis de uma maneira pessoal. Vale ressaltar que Penélope já ganhou o prêmio de ‘Melhor Atriz’, no Festival de Veneza, com sua atuação em Mães Paralelas.
Nicole Kidman – Apresentando os Ricardos
No filme acompanhamos uma semana na vida de Lucille Ball (Nicole Kidman), a atriz e produtora da comédia “I Love Lucy”, que estreou em 1953 na rede americana CBS e apesar de ser ‘apenas’ uma semana, vemos três acontecimentos em espaços diferentes da vida dela.
O primeiro é que Lucille desconfia que o marido, Desi Arnaz (Javier Bardem), está a traindo. Em sequência, tem os jornais revelando que ela está sendo investigada pelo Comitê de Atividades Antiamericanas após sua filiação ao Partido Comunista, nos anos 1930 e, para finalizar, Lucille descobre que está grávida, o que é um grande problema, já que, a emissora em que trabalhava era completamente puritana e vetava qualquer alusão a sexo em seu canal.
Nicole Kidman estava ótima no papel principal, tanto que acabou levando o Globo de Ouro de Melhor Atriz Dramática. Ela nos mostra toda a confusão que a vida de Lucille se transformou do dia para o outro e como ela tem que se virar para solucionar esses problemas e os decorrentes deles.
Kristen Stewart – Spencer
Spencer é apenas uma especulação do que pode ter acontecido durante esses turbulentos dias e noites de paparazzi rodeando sua vida que antecedem o Natal e os seguintes após seu pedido oficial de divórcio.
A atuação de Kristen faz com que o público sinta todo o sofrimento e a angústia da personagem, com cenas angustiantes e tensas. Em determinados momentos chega ser palpável a depressão de Diana, como quando ela começa a divagar sobre como era antes e como seria se não se envolvesse com Charles. Esse sem dúvidas foi um dos trabalhos mais desafiadores e memoráveis de Kristen.