19/02/2022 às 17h35min - Atualizada em 19/02/2022 às 17h08min
Batalha dos Streamings
A crescente concorrência das plataformas audiovisuais e suas estratégias nos últimos anos.
Larissa Pessoa - Editado por Ana Terra
Fonte: Papelpop / Reprodução: Google Em uma era “quase pós” TV a cabo, as plataformas digitais crescem cada vez mais no conceito do público consumidor. Durante o período da pandemia, com a necessidade de estar em casa, esse mercado se desenvolveu ainda mais com o surgimento de novas plataformas, planos e conteúdos diversos.
O universo dos streamings é mais antigo do que parece, a pioneira Netflix, foi fundada em 1997 e trabalhava com a locação de DVDs pelos Correios por meio de um site da companhia, o modelo atual da plataforma só foi consolidado em 2007 e aos poucos foi tomando espaço com o público e foi conquistando a preferência de muitos, em relação por exemplo as TVs a cabo, a praticidade e melhor custo benefícios eram bem mais atrativas nas assinaturas. Logo no decorrer da década de 2010, o modelo se espalhou para plataformas de músicas, animações e as grandes concorrentes da iniciante, que depois da pandemia não só se fortaleceram, mas também se multiplicaram no mercado do entretenimento.
Aqui no Brasil as principais concorrentes eram a AmazonPrime e a nacional GloboPlay, fundada em 2015, no entanto a fragmentação das plataformas digitais só se manifestou de forma mais evidente em 2020, além da grande novidade que foi a Disney+, que com seu conglomerado, detém grande parte das produções cinematográficas de Hollywood. Ainda estão disponíveis a Apple TV+, HBO Go, Telecine Play e no final de 2021, o Star+. O cardápio de plataformas é vasto e apesar de mais acessível ainda é incompatível com a realidade da maioria dos brasileiros, diante desse fato essas empresas tem buscado se adaptar com pacotes em conjunto, outros serviços além do audiovisual, como a Amazon por exemplo, que atrela músicas, ebooks, fretes e faz parcerias com outras plataformas.
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Além das estratégias econômicas o marketing dessas empresas tem características peculiares de aproximação com o público, cada vez mais presentes nas redes sociais, as plataformas se personificam, interagem com o público, se inteiram da cultura do país, fazem memes e comentários divertidos para atrair cada vez mais o seu público para seu nicho.
Outro fato importante de ser citado é a multiculturalidade das produções, as fronteiras do entretenimento estão cada vez menores graças aos streamings, o eixo norte americano, tem sido aos poucos ofuscados pela diversidade de produções de países de todos os continentes, trazendo para o mundo um pouco mais de “democratização” na difusão do audiovisual.