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20/02/2022 às 20h13min - Atualizada em 20/02/2022 às 20h13min

Após empate e disputa com 24 pênaltis, Atlético MG conquista a Supercopa

Com gols dos artilheiros do país e emoção na longa decisão nas penalidades, Galo conquista o torneio após vencer o Brasileirão e a Copa do Brasil

Paulo Octávio
Jogadores comemoram a conquista da Supercopa. Foto: Pedro Souza/Atlético MG
Em jogo cheio de alternativas e emoção, o Atlético MG conquistou a Supercopa do Brasil.  Após empate no tempo normal em 2 a 2 (gols de Nacho Fernandes e Huck para os mineiros, e Gabigol e Bruno Henrique para os cariocas), o Galo venceu o Flamengo nos pênaltis por 8 a 7.

Huck fez o gol do título na 12ª série de cobranças (tinha feito o do empate no tempo normal e a primeira das 24 penalidades); depois Vitinho parou nas mãos de Everson.
 
Time carioca teve quatro chances de conquistar o título e perdeu todas. Decisão particular do Gabigol não ter batido o pênalti depois que todos os 11 cobraram causou discussão nas redes sociais.
 
Assim, equipe mineira consegue a tríplice coroa, já que ganhou o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil e ainda venceu o Campeonato Mineiro. A participação do Flamengo no torneio como vice-campeão nacional foi polêmica, mas constava no regulamento.
 
E a partida cumpriu com a expectativa de quem esperava um bom jogo. Teve gols dos artilheiros Huck e Gabigol, virada do Fla, erro do goleiro Hugo e do zagueiro Godin, empate do Galo no final, e uma disputa de penalidades que durou 23 minutos e teve oito erros.
 
O clube campeão leva cinco milhões de reais como prêmio. O  vice, dois. Diferente da Supercopa feminina, que não deu premiação financeira para o Corinthians, que só ficou com medalhas e taça.
 
Apesar de toda confusão nos bastidores e demora para escolha da sede, torcida esteve em bom número; foram 31 mil presente, o que corresponde a 75% da capacidade da Arena Pantanal. Estádio só foi escolhido no dia 8 de fevereiro, a 12 dias do torneio.
 
Mas os cartolas desprezaram a Supercopa. Segundo UOL, dirigentes de Flamengo e Atlético não foram ao almoço feito pela CBF para acalmar os ânimos após toda a confusão de bastidor. E ainda não houve a entrevista pré-jogo com os capitães dos times e eventos para promover a decisão.
 
PRIMEIRO TEMPO
 
Jogo começou dinâmico com as duas equipes buscando ataque sem a marcação alta. Galo teve primeira boa chance logo aos três minutos em uma boa jogada de Keno pelo lado esquerdo. O atacante driblou  Rodinei e deu passe para Nacho Fernández. O argentino bateu forte, mas foi travado.
 
Aos poucos, Flamengo foi se soltando e teve mais volume. Tanto que conseguiu três boas oportunidades para abrir o placar. Aos 17, Arrascaeta fez linda jogada pela direita e deixou Gabigol na cara do gol, mas o atacante perdeu tempo da bola. Aos 19, Fabricio Bruno subiu sozinho no escanteio, porém errou o alvo. E aos  27, de novo Gabigol desperdiçou.
 
Após a parada técnica, os mineiros  melhoraram e aos 43 saiu o primeiro do Atlético MG. Arana bateu da entrada da área, goleiro Hugo soltou nos pés do Nacho, que aproveitou a chance.
 
SEGUNDO TEMPO
 
Segunda etapa começou travada com muitos lances de faltas, mas quando bola rolou Flamengo conseguiu empate.  Aos dez minutos, Arrascaeta foi ao fundo e cruzou, Bruno Henrique tentou de cabeça e Everson buscou. Só que no rebote Gabigol mandou para rede.
 
Quatro minutos depois, Arascaeta levou perigo em novo cruzamento,que foi desviado e Everson mandou para fora.
 
Aos 16, Galo respondeu. Huck serviu Nacho, que driblou a marcação e acionou Savarino. Ele chegou a driblar o goleiro e cruzou, mas não tinha ninguém de preto e branco para fazer o segundo.
 
Só que quem fez o segundo foi o Mengão. Lazaro, que tinha acabado de entrar, recebeu de Arrascaeta, chamou marcação e deu um bolão para Bruno Henrique. O atacante encobriu o goleiro para virar o jogo.
 
Em desvantagem, Atlético armou uma blitz. Huck cruzou para Nathan Silva e  Hugo chegou primeiro para fazer a defesa. Em novo arremate, Keno disparou e  o goleiro espalmou para frente, porém a defesa tirou.
 
E a pressão deu resultado. Aos 29, Mariano cruza para Vargas, que desvia de cabeça nos pés do Huck. O artilheiro manda  um canhão para rede e empata  o jogo.
 
E aos 38 o Atlético quase foi fatal. Vargas recebeu pela esquerda cortou a zaga e deu para Savarino, ele ajeitou e bateu forte; Hugo fez a defesa.
 
E dois minutos depois foi a vez do Mengo perder boa chance. Vitinho cruzou e Lazaro chegou para escorar, mas Arana fez o corte. Foi a última boa oportunidade.
 
PENALIDADES
 
Foi um show de horror e de emoção:  em 23 minutos de cobranças foram 12 séries com oito acertos do time mineiro e sete do Fla. Teve três defesas do Everson, duas do Hugo e quatro chutes para fora.
 
Huck fez o do título na segunda cobrança que fez; Vitinho parou nas mãos do goleiro, e o título ficou com Atlético.
 
Cobranças tiveram detalhes curiosos. Após Everson isolar sua batida, ele defendeu com pé e a bola ainda bateu na trave e caiu para frente. Se não era o título do Flamengo. Hugo tentou se recuperar da falha no primeiro gol e errou o alvo.
 
Guga, que chegou a comemorardo título do Mengo da Libertadores de 2019 na concentração e tinha sido afastado pelo Atlético, também errou sua batida.
 
PRÓXIMOS JOGOS
 
Flamengo volta a campo na quarta quando pega o Botafogo, no Engenhão, às 20h, pela  oitava rodada do Campeonato Carioca. Já o Atlético MG enfrenta o Pouso Alegre, no sábado (26), às 16h30, pela oitava rodada do Mineiro.
 

 

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