A aproximação da Ucrânia com o Ocidente engloba o interesse do governo local em entrar na OTAN ou na União Europeia (UE). Em 2008, a OTAN começou a pensar na integração da Ucrânia. Essa foi a época em que as tensões na região começaram a se intensificar.
Ao longo das últimas semanas, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que a presença da OTAN no leste europeu é uma ameaça direta à existência dos russos. Uma das demandas de Moscou para evitar o conflito - a de fechar as portas da OTAN para a Ucrânia - era uma garantia de que o país jamais se tornaria um membro do tratado.+
O combate atingiu seu ápice na madrugada do dia 24 de fevereiro, com a invasão de tropas russas ao território ucraniano. O chefe de estado da Rússia, Vladimir Putin, autorizou uma operação militar que já registrou ataques aéreos em todo o país e, além da entrada de forças terrestres em território ucraniano.
Os posicionamentos internacionais
Na manhã do dia 24, o Secretário-Geral da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmou em entrevista coletiva que o bloco irá mandar tropas ao leste europeu, mas não à Ucrânia, mesmo depois dos ataques russos ao país.
Segundo Stoltenberg, as tropas enviadas serão direcionadas à região leste dos países membros da OTAN, próximos ao local do conflito e que fazem fronteira com a Ucrânia. São eles: Polônia, Eslováquia, Hungria e Romênia.
Ele afirmou, ainda, que a organização tentou fazer com que Rússia abandonasse o caminho da "violência e da agressão''. De acordo com o secretário, "os líderes da Rússia devem assumir total responsabilidade pelas consequências de suas ações. A Rússia pagará um preço econômico e político muito alto".
Referências: