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26/02/2022 às 15h28min - Atualizada em 25/02/2022 às 19h04min

Rússia x Ucrânia: um histórico do confronto

O que está acontecendo no leste europeu?

Nicole Duarte - Editado por Julia dos Santos
(Reprodução: Vadim Ghirda / AP)
A relação entre Rússia e Ucrânia começou a se desgastar após a dissolução da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Após a divisão da União Soviética em várias partes, os EUA quiseram adicionar vários paises à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) - dentre eles, a Ucrânia.

A situação ficou adormecida até que, após a Revolução Ucraniana de 2014, Petro Poroshenko assumiu o poder no país. Seu governo apresentava proximidade ao Ocidente e, por isso, sua eleição voltou a chamar a atenção de separatistas. A anexação da Crimeia, região de controle ucraniano, no mesmo ano, declinou ainda mais a relação entre os duas potências.


Depois de tempos da situação controlada, a eleição de Volodymyr Zelensky, atual presidente ucraniano cujos ideias são bastante próximos aos dos Estados Unidos e da Europa, reacendeu o conflito.
 

A aproximação da Ucrânia com o Ocidente engloba o interesse do governo local em entrar na OTAN ou na União Europeia (UE)Em 2008, a OTAN começou a pensar na integração da Ucrânia. Essa foi a época em que as tensões na região começaram a se intensificar.

Ao longo das últimas semanas, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que a presença da OTAN no leste europeu é uma ameaça direta à existência dos russos. Uma das demandas de Moscou para evitar o conflito - a de
 fechar as portas da OTAN para a Ucrânia - era uma garantia de que o país jamais se tornaria um membro do tratado.+

O combate atingiu seu ápice na madrugada do dia 24 de fevereiro, com a invasão de tropas russas ao território ucraniano. O chefe de estado da Rússia, Vladimir Putin, autorizou uma operação militar que já registrou ataques aéreos em todo o país e, além da entrada de forças terrestres em território ucraniano.


Os posicionamentos internacionais

Na manhã do dia 24, o Secretário-Geral da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmou em entrevista coletiva que o bloco irá mandar tropas ao leste europeu, mas não à Ucrânia, mesmo depois dos ataques russos ao país.

Segundo Stoltenberg, as tropas enviadas serão direcionadas à região leste dos países membros da OTAN, próximos ao local do conflito e que fazem fronteira com a Ucrânia. São eles: Polônia, Eslováquia, Hungria e Romênia.

Ele afirmou, ainda, que a organização tentou fazer com que Rússia abandonasse o caminho da "violência e da agressão''. De acordo com o secretário, "os líderes da Rússia devem assumir total responsabilidade pelas consequências de suas ações. A Rússia pagará um preço econômico e político muito alto".
 


Referências: 


 


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