Fortes chuvas causam tragédias em todo o território nacional. Milhares de pessoas desaparecidas, desabrigadas ou desalojadas. Os desastres naturais provocados por precipitações intensas chamam a atenção nos noticiários e vem vitimando muitos brasileiros.
São muitos os pontos de alagamentos espalhados pelo país. Pontos em que a drenagem não pode ser realizada como o adequado e que não têm um planejamento urbano que suporte as chuvas que caem. E tem caído muitas delas. Não raro, abre-se uma matéria e lá está "choveu em um dia mais do que o esperado para o mês todo".
Petrópolis, cidade da Região Serrana do Rio de Janeiro, causa comoção nacional pelos desastres naturais que tem enfrentado. Chove muito e há deslizamentos de terras. No último dia 23, a Prefeitura de Petrópolis anunciava: "O município soma 186 óbitos vítimas das fortes chuvas que há uma semana afetaram várias regiões".
Em alguns locais, a ausência de chuvas é a lástima. Em outros, elas chegam em abundância, nem sempre causando alegria.
Os esforços para as buscas e resgates de pessoas - e animais também são vítimas - são desgastantes. Ninguém sai ileso em uma situação como essa, principalmente emocionalmente. Cada vítima encontrada é uma esperança que se renova, um alívio em meio ao terror.
A reconstrução depois de um período conturbado de chuvas passa pela melhoria das obras de infraestrutura e de planejamento urbano e se estende pela recuperação das pessoas, muitas das quais tiveram perdas irreparáveis e convivem com algum tipo de angústia.
Os alertas que os serviços meteorológicos emitem falam mais do que sobre um tempo bom ou mau, falam sobre como é perigoso conviver com esses fenômenos. Um drama constante no Brasil, que se estende de Norte a Sul.