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22/03/2022 às 16h47min - Atualizada em 22/03/2022 às 16h47min

Os conflitos entre os países continuam

Ucrânia busca diálogo de paz, mas Rússia não aceita e mantém ataques contra Ucranianos.

Maria Paula Ramos - Editado por Caroline Gonçalves
Manifestação contra Putin, na Ucrânia. Foto: Valery HACHE AFP
A guerra entre os países iniciou-se no dia 24 de fevereiro deste ano e se tornando a mais grave crise militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial e a maior operação do gênero desde que os EUA invadiram o Iraque, no ano de 2003.
Mesmo com pedidos de paz com Moscou, por parte da Ucrânia, Russos continuam atacando as cidades Ucranianas. O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky divulgou um vídeo em que pedia diálogo para pôr um fim no conflito entre as partes, mas não houve consetimento e os bombardeios permaneceram.
 

“É hora de se reunir. Hora de falar. É hora de restaurar a integridade territorial e a justiça para a Ucrânia. Caso contrário, as perdas da Rússia serão tão grandes que várias gerações não serão suficientes para se recuperar”, reiterou o líder ucraniano.

 A gravação foi feita em uma praça localizada em Kiev, capital da Ucrânia, onde Zelensky afirma que já está na hora de sentar com o Presidente Russo, Vladimir Putin, para cessar com a invasão. Mas, Putin realizou um discurso no dia 18/03, em um estádio lotado - em prol da guerra, afirmando que o país  “nunca teve tanta força’’.

Rússia ataca Ucrânia com míssil hipersônico
  De acordo com o Ministério da Defesa Russa, o país utilizou o projétil para acabar com um depósito de armas no Oeste da Ucrânia, na última sexta-feira (18). 
Segundo a Agência, essa foi a primeira vez que os russos utilizaram o Kinjal – tipo de míssil que desafia todos os sitemas de defesa antiaérea. As autoridades ucranianas ainda não declararam sobre o ataque.  

Busca por corpos de soldados ucranianos, após ataque a quartel de Mikilaiv.   
   Segundo a AFP, o  quartel, localizado no norte da cidade, foi totalmente destruido após ser atingido por seis foguetes na semana passada.
De acordo com um soldado que estava no local, haviam pelo menos 200 homens que dormiam no momento do ataque. Outro combatente afirma, por ora, 50 corpos foram retirados dos escombros e que estima-se que as vítimas passam cem. 
Em conformidade com à rede Britânica BBC, uma autoridade local disse que pelo menos 57 pessoas foram socorridas e recebiam atendimento médico em três hospitais da região. A temperatura do local na madrugada, registrou -6º C. (AFP)  

Mesa de Paz 
 Em entrevista coletiva em Nova York, nesta terça feira (22), o Secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, afirma que a única solução será de forma diplomática, que é hora de deixar o campo de batalha e ir  para a mesa de negociação de paz. Ele ainda chama a atenção em sua fala para os problemas que a Ucrânia vem enfrentando. Para o Português, "o mundo tem visto um terrível sofrimento humano e destruição".

" Esta guerra não é vencível. Mais cedo ou mais tarde terá que passar dos campos de batalha para a mesa de paz, isso é inevitável. A única questão é quantas vidas mais devem ser perdidas? Quantas bombas mais irão cair? Quantos casais devem ser destruídos ou muito mais ucranianos e russos serão mortos?", disse o secretário.

Ainda em coletiva para os Jornalistas, Guterres, ao falar sobre os conflitos na Ucrânia, afirma:

   "Continuar a guerra na Ucrânia é moralmente inaceitável, politicamente indefensável e militarmente insensato".


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