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30/03/2022 às 18h51min - Atualizada em 29/03/2022 às 13h14min

Março Lilás: A incidência do câncer do colo do útero no Brasil como consequência da desigualdade social

Frente à desinformação, ao medo do diagnóstico e à falta de espaços inclusivos, entenda como um câncer altamente curável aumenta as taxas de incidência no Brasil

Maria Eduarda Carvalho - editado por Giovana Rodrigues
Com o diagnóstico precoce, a partir de exames preventivos frequentes, aumentam-se as chances da pessoa ser curada do câncer do colo do útero (Fonte: Reprodução/Unsplash)

O câncer do colo do útero é altamente curável quando diagnosticado e tratado precocemente, conforme afirma o Instituto Nacional de Câncer (INCA). No entanto, ainda que haja pesquisas efetivas para o tratamento, estudos da mesma organização apontam que esse câncer é o terceiro maior incidente na população feminina do Brasil, desconsiderando tumores de pele não melanoma. Atrelado a isso, índices de desigualdade social no país contribuem para o diagnóstico tardio, bem como para o aumento nas taxas de mortalidade em virtude do câncer.

Sob definição do INCA, o câncer é caracterizado pelo crescimento desordenado das células, com a possibilidade de invasão de tecidos adjacentes, abrangendo centenas de diferentes doenças. No caso do câncer do colo do útero, a infecção genital é originada pelo papilomavírus humano (HPV) e classifica-se em duas categorias, a partir de qual epitélio, ou tecido, está comprometido:

  • Carcinoma epidermoide, que representa cerca de 90% dos casos, e que acomete o epitélio escamoso, que está em contato com a vagina;
  • Adenocarcinoma, com cerca de 10% dos casos, acometendo o epitélio glandular, localizado na parte interna do colo de útero. 

    De acordo com estudos dos cânceres de maior incidência na população brasileira, o INCA aponta que os mais frequentes nas mulheres são o câncer de mama, com 29,7% dos casos, seguidos pelo de cólon e reto, com incidência de 9,2% e o do colo do útero, diagnosticado em 7,4% do público feminino. Além disso, a estimativa anual é de 16.710  novos casos do câncer do colo do útero.

    Dessa maneira, esse câncer enquadra-se como uma questão de saúde pública mundial, em decorrência dos altos índices de mortalidade.

Taxas de mortalidade pelo câncer do colo do útero no Brasil e regiões, de 1979 a 2019 (Fonte: Reprodução/INCA)

 

Em 2019, o número de óbitos foi registrado em 6.596, com destaque para os índices da Região Norte do Brasil. Além disso, o câncer do colo do útero é o segundo maior incidente em países que possuem médio ou baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), de acordo com estudos do INCA.

 

Determinantes sociais que impedem o acesso à saúde de qualidade 

Dentre os motivos, a incidência do câncer do colo do útero pelo vírus do HPV ocorre a partir de relações sexuais desprotegidas, multiplicidade de parceiros ou início precoce da vida sexual, visto que o colo uterino juvenil favorece a infecção pelo vírus, por exemplo. Mas há outros fatores que corroboram para o desenvolvimento, como histórico de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) ou baixa escolaridade e renda, a exemplo. Dessa maneira, há uma relação entre o acesso e o estado de saúde das pessoas com o nível socioeconômico.

Em um estudo feito pelo cirurgião oncologista César Gutiérrez, durante 2008, foi analisada a relação entre os diagnósticos de cânceres ginecológicos e as condições socioeconômicas, a partir de coletas do Instituto Nacional de Doenças Neoplásicas. Dentre os resultados, têm-se que, em 2007, ocorreram 7,9 milhões de óbitos mundiais devido ao câncer, sendo que 72%, desses, aconteceram em regiões de média e baixa renda. Assim, estudos mostraram que há uma relação direta entre o nível de pobreza da população e o diagnóstico tardio do câncer do colo do útero.

Em entrevista, Gabriel Morás, Coordenador Institucional e de Projetos da FEMAMA, cita de que maneira os determinantes sociais impedem um tratamento eficiente e, como consequência, contribuem para a incidência do câncer:

“A desigualdade social é um agravante que delimita o acesso ao sistema de saúde e a informação para busca de direitos […]  muitas delas desconhecem esse tipo de informação. Dentro do ambiente privado, mesmo as mulheres [...] que possuem acesso a mais veículos têm dificuldade para falar sobre câncer. Sobre mulheres de vulnerabilidade social, é difícil essa informação chegar nessas pessoas.”

Determinantes como renda, cor ou raça, localização e grau de escolaridade dessas pessoas impactam em diagnósticos e tratamentos precoces, conforme aponta estudos do INCA (Fonte: Reprodução/Unsplash)

 

Morás também comenta sobre como esses direitos são distantes da realidade de pessoas que vivem em situações de baixa renda, além das consequências quando eles não são assegurados. A exemplo, desde 2010, a lei n° 11.664 garante às pessoas com útero, a partir de 40 anos, ações para “prevenção, detecção, tratamento e controle dos cânceres do colo uterino e de mama”, mediante assistência integral à saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, devido à falta de informação, Morás pontua que é um grande desafio garantir o cumprimento desses direitos e de outras oportunidades à população.

Dessa forma, o aumento dos casos do câncer, bem como dos óbitos, relaciona-se a fatores de risco nos quais a população está exposta, encontrando-se, portanto, em situações de vulnerabilidade social. Isso ocorre porque há determinantes que vão além do tratamento oncológico, como condições de acesso ao SUS, incluindo acessibilidade física, em decorrência de deficiências ou dificuldade para deslocamento por conta da doença, bem como a garantia do acesso às pessoas que moram distantes das unidades de tratamento.

Outros fatores que impactam na vida dessas pessoas são as condições para manutenção de renda e vínculos sociais, além de ações que conscientizem a população sobre a importância de conhecer o próprio corpo, bem como que alertem para a relevância de exames preventivos.

 

A invisibilidade da população transgênera em atendimentos ginecológicos

Trazendo outra perspectiva para a vulnerabilidade social enfrentada pela população, é importante abordar sobre a dificuldade de acesso à saúde de qualidade pela população transgênera, mais especificamente sobre o atendimento às pessoas transgêneras masculinas e a prevenção ao câncer do colo do útero.

Numa pesquisa pioneira, a Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) mapeou que 0,69% da população brasileira identifica-se como transgênero. Seguindo as definições da pesquisa, são “pessoas que se identificam com um gênero incongruente ou diferente daquele que lhes foi atribuído no nascimento”.

O Brasil é o país com maiores índices de violência contra transgêneros. De acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), houve um aumento de 49% de assassinatos dessa população de janeiro a abril de 2020, em relação aos anos anteriores. Outro exemplo de violência, é a falta de inclusão de perguntas sobre sexualidade e identidade de gênero no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dessa forma, a construção de políticas ou a distribuição de recursos, a exemplo, é negado ao público transgênero.

Outra forma de invisibilização está na ausência de pesquisas acerca do acesso à saúde de qualidade para transgêneros no Brasil, valendo-se de pesquisas estrangeiras para a análise do atendimento da população transexual no país. Conforme citado no artigo “Exame de Papanicolau e câncer cervical em homens transgêneros: revisão integrativa”:

“Nota-se que a ausência de estudos desse tipo no Brasil fragiliza a análise do rastreamento na população transgênero do país, que enfrenta uma realidade caracterizada por abandono precoce” (DA SILVA ARAÚJO et al., 2021, p.6)

Bandeira do orgulho trans: azul refere-se aos meninos, rosa, às meninas e branco, pessoas entre ambos sexos, com gênero indefinido ou em transição. (Fonte: Reprodução/Unsplash)
 

Numa pesquisa feita em 2015, pela The Nacional Transgender Survey, 8% dos transgêneros masculinos realizam a histerectomia total, cirurgia ginecológica para retirada do útero. A maioria não faz a cirurgia completa para redesignação sexual, que remodela características físicas dos órgãos genitais, ou realiza a histerectomia parcial. Entretanto, conforme apontado pelo artigo de Araújo, a proporção de transgêneros que realizam exames preventivos ao rastreamento do câncer cervical é muito menor, comparado às mulheres cisgêneros. 

No artigo intitulado "Desafios do rastreio de câncer de colo em homens transgêneros" (FLORIDO; ELIAN, 2020), evidencia-se que a falta de preparo dos profissionais da saúde, com as diretrizes para atendimento a transexuais, acarreta em situações de discriminação e desconfortos. A exemplo, a falta de sistemas de informações e formulários para pacientes transexuais, a existência de banheiros divididos por gêneros e totalmente binários, ou a recusa em usar pronomes nos quais a pessoa se sinta confortável, bem como o uso do nome social, ainda que esse último esteja previsto no Decreto n°8.727/2016, reconhecendo uso do nome social para travestis e transexuais em registros de sistema de informação, cadastros ou prontuários. 

Além disso, os artigos pontuaram sobre os conflitos emocionais e físicos vividos pelas pessoas transgêneras diante dos exames ginecológicos. Isso acontece porque a terapia hormonal com testosterona dos transgêneros masculinos implica em atrofias vulvovaginal e aumento do clitóris, fazendo com que a inserção do espéculo, para coleta do material no órgão, seja doloroso ou estressante para alguns pacientes. Também, aumentam-se as chances das amostras coletadas serem inadequadas para o exame, necessitando realizá-lo novamente.

"Exame inadequado é quando a amostra possui quantidade de células insuficiente ou presença de fatores como sangue que impedem a leitura pelo técnico do laboratório. Isso  ocorre principalmente pela atrofia vaginal causada pela terapia hormonal [...] A presença desses achados e a falta de histórico adequado do paciente pode levar ao diagnóstico equivocado de displasia ou malignidade". (FLORIDO; ELIAN, 2020)

Dessa maneira, obstáculos como discriminação, déficit de conhecimento dos profissionais da saúde, estruturas inadequadas para o atendimento às pessoas transgêneras, além da falta de estudos brasileiros na área da saúde acerca desse público, devem ser superados, de forma a garantir o acesso à saúde, a partir de práticas humanizadoras e de respeito à população.

 

Cuidados para prevenção do câncer e campanhas de conscientização

A partir da infecção pelo HPV, é possível que as pessoas não apresentem sintomas clínicos, sendo necessários exames rotineiros para a prevenção ou tratamento precoce. Nos casos em que a infecção não é tratada, e por isso evolui para o câncer do colo do útero, um dos principais sintomas é sangramento vaginal anormal, inclusive durante ou após relações sexuais, dores pélvicas, cansaço e perda de apetite e, em casos mais avançados, secreção vaginal e odor desagradável na região.

Dentre os cuidados para a prevenção do câncer do colo do útero, há a vacinação contra o HPV, ofertada gratuitamente pelo SUS para meninas de nove a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Ainda assim, o Ministério da Saúde afirma que apenas 55% do público feminino está vacinado com as duas doses. Em entrevista, Flávia Miranda Corrêa, médica pesquisadora da Divisão de Detecção Precoce do INCA, alerta para a importância da vacinação desse público-alvo.

"As vacinas são eficazes e são seguras. O perfil de segurança já foi atestado inúmeras vezes pela OMS, pelos próprios fabricantes das vacinas e pelos programas nacionais de imunização de vários países”

Outra medida extremamente importante é a realização do exame preventivo Papanicolau. O Ministério da Saúde recomenda esse exame para qualquer pessoa com colo de útero, entre 25 a 64 anos, e que já teve ou tem atividade sexual. Para os dois primeiros exames, é importante serem realizados anualmente. Com os resultados normais, poderá ser realizado a cada três anos. 

Diante dessas medidas para prevenção, Corrêa disse que, atendendo a população alvo para vacinação e exames preventivos para rastreamento, é possível gerar um impacto significativo para redução da incidência e mortalidade.

 

Ainda que a vacinação contra HPV seja gratuita, a desinformação é uma das causas para a baixa cobertura vacinal (Fonte: Reprodução/Unsplash)

Também, como forma de tornar a população mais consciente sobre meios de prevenção ao câncer do colo do útero, o INCA desenvolveu uma cartilha, intitulada "A Mulher e o Câncer do Colo do Útero", que traz mais informações sobre esse câncer e formas de enfrentá-lo.

Além disso, março é o mês de conscientização sobre os cuidados contra o câncer do colo do útero, o Março Lilás. Nesse período, instituições públicas e privadas promovem campanhas e fazem divulgações nos meios de comunicação, como forma de alertar para os riscos da doença e abordar sobre maneiras da população se prevenir.

Corrêa pontua sobre ações feitas pelo INCA durante esse período, mas reforça a importância desse acompanhamento ser constante ao longo dos anos:

“A gente bate na tecla que esse cuidado tem que acontecer o ano inteiro, todos os anos, e não em um mês específico. Então, aqui no Ministério da Saúde, o INCA aproveita essas datas para tentar veicular informação correta, pois existe bastante desinformação”

E, posterior a isso, pontua sobre a necessidade de existir ações constantes que dêem suporte à população “tem que ter uma estrutura, uma rede de atenção à saúde que funcione em todos os seus pontos, tanto na questão primária, secundária e terciária”.

 

Relatos da população sobre exames preventivos

Em entrevista, é perceptível a conscientização de algumas mulheres acerca da importância de realizar exames preventivos, sendo feitos anualmente. No depoimento, elas pontuam sobre a relevância dos exames, além das dificuldades enfrentadas para a realização deles. 
 

“Uma vez diagnosticado algum problema precocemente, é muito mais fácil conseguir êxito no tratamento. E não tenho dificuldade para realizar esses exames [...], realizo anualmente. A única dificuldade que eu tenho é porque [pelo] meu plano de saúde, eu não encontro ginecologista na minha cidade, mas acabo fazendo particular o exame preventivo” (Gilca Costa, 51 anos, professora. Caetité - BA)

“É muito bom fazer para prevenir certas doenças. E o motivo de não ser tão regular [...] eu não gosto muito de ir ao médico e a minha dificuldade em fazer é o desconforto, me sinto desconfortável” (Patrícia Fernandes, 22 anos, operadora de logística. Sumaré - SP)

"Olha, eu acho muito importante pois uma amiga descobriu uma mancha no útero através dele! [No preventivo, sinto] só um pequeno incômodo, mas, no mais, é tranquilo! O acesso ao local é ótimo fica próximo de casa, sempre marca na minha folga e o profissional na maioria das vezes é bacana" (Leidiana Gomes Marques, 46 anos, operadora de caixa)

"Um diagnóstico precoce aumenta a chance de cura de uma eventual patologia. No momento, tenho convênio médico, o que facilita o atendimento. A dificuldade que eu encontro está relacionada à administração do tempo: conciliando afazeres, trabalho, família  e os cuidados com a saúde”. (Itânia Ledo, 41 anos, professora. São Paulo - SP)


Por fim, Itânia reforça a importância de que os acompanhamentos sejam feitos frequentemente. “No Brasil, temos o SUS que ampara e zela pela saúde da população, ainda que de forma morosa”. 


Referências

A mulher e o câncer do colo do útero - 2018. Instituto Nacional do Câncer, 2022.  Disponível em: https://www.inca.gov.br/exposicoes/mulher-e-o-cancer-do-colo-do-utero-2018 Acesso em 21 de março de 2022

ARAÚJO, Camilla. Sem dados do Censo, população LGBTI+ do Brasil continuará desconhecida por mais 10 anos. Brasil de Fato, 2021. Disponível em: https://www.brasildefatope.com.br/2021/02/24/sem-dados-do-censo-populacao-lgbti-do-brasil-continuara-desconhecida-por-mais-10-an Acesso em 22 de março de 2022

ASSASSINATOS de pessoas trans voltam a subir em 2020. Associação Nacional de Travestis e Transexuais, 2020. Disponível em: https://antrabrasil.org/category/violencia/ Acesso em 22 de março de 2022

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DA SILVA ARAÚJO, Jéssica Mayara et al. Exame de Papanicolaou e câncer cervical em homens transgêneros: revisão integrativa. Research, Society and Development, v. 10, n. 2, p. e17010212342-e17010212342, 2021.

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FLORIDO, Lucas Moreira; ELIAN, Ethel Muniz. DESAFIOS DO RASTREIO DE CÂNCER DE COLO EM HOMENS TRANSGÊNEROS. Cadernos da Medicina-UNIFESO, v. 2, n. 3, 2020.

GUTIÉRREZ, César; ALARCÓN, Edith. Nivel de pobreza asociado al estadio de gravedad del cáncer ginecológico. In: Anales de la Facultad de Medicina. UNMSM. Facultad de Medicina, 2008. p. 239-243

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JORGE, Marcos. Estudo pioneiro na América Latina mapeia adultos transgêneros e não-binários no Brasil. Jornal da Unesp, 2021. Disponível em: https://jornal.unesp.br/2021/11/12/estudo-pioneiro-na-america-latina-mapeia-adultos-transgeneros-e-nao-binarios-no-brasil/ Acesso em 23 de março de 2022

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