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01/07/2019 às 16h26min - Atualizada em 01/07/2019 às 16h26min

Com arbitragem brasileira, EUA e Inglaterra decidem vaga na final

americanas lutam para chegar na quinta final de copa; pela primeira vez, inglesas estão entre as quatro melhores seleções

Paulo Octávio - Editado por Amanda Cruz
Fique de olho: jogo terá atrações como Rapinoe, a forte defesa inglesa e arbitragem brasileira. Foto: Reuters
Única seleção não europeia e campeã mundial na disputa do título deste ano, Estados Unidos encara a Inglaterra na semifinal da Copa do Mundo, nesta terça-feira, às 16h (horário de Brasília), em Lyon. Se passarem, as americanas vão para quinta final em sua história e vão tentar o tetra. Em oito copas, Team USA sempre esteve entre as quatro melhores seleções da competição. Já as inglesas lutam para chegar à decisão pela primeira vez. Árbitras brasileiras comandam a partida. Tatiane Sacilotti apita o jogo e será auxiliada por Edina Alves Batista e Neuza Back, o trio pode estar na decisão de domingo.
 
Durante a semana houve um problema de bastidor. A delegação americana entrou no hotel onde as inglesas estão hospedadas durante atividade da lionessas. Segundo EUA, o objetivo era o de analisar o local pensando na infraestrutura - final também será em Lyon. O técnico inglês, Phil Neville, criticou a falta de etiqueta dos rivais.
 
EUA X INGLATERRA
 
As americanas tem destaque no ataque e na defesa. Rapinoe, é capitã e artilheira da equipe com cinco gols na Copa. Ela ataca também fora dos gramados. É ativista na luta contra homofobia e pelos direitos individuais. Não canta o hino americano em protesto a violência policial contra os negros. Rejeitou convite de ir a Casa Branca se encontrar com o presidente Trump - caso seja campeã -, mas aceitou convite do partido Democrata (oposição ao partido Republicano, do presidente) de visitar congresso. Já a goleira Naeher não desfruta do mesmo prestigio. Desde a aposentadoria de Hope Solo ninguém conseguiu se firmar no gol. E ela perdeu pontos após falhar no jogo contra Espanha. Naher não foi titular no torneio SheBelieves, disputado em março deste ano.
 
Após passearem na primeira fase, quando fizeram 18 gols e não tomaram nenhum contra Tailândia, Chile e Suécia, as americanas sofreram com a realidade da Copa no mata-mata. Tiveram dificuldades contra Espanha, quando levaram o primeiro gol. O Team USA passou com dois gols de pênalti. E após abrirem dois a zero contra França, nas quartas, tomaram pressão, mas seguraram resultado de 2 x 1.
 
Provável EUA: Naeher,Dunn, Sauerbrunn, Dahlkemper, O´Hana, Mewis, Ertz, Lavelle, Rapinoe, Morgan e Heath. Técnica: Jill Ellis
  
Já Inglaterra vive momento de ascensão. A geração comandada por Nikita Paris e Bronze luta para chegar a primeira decisão de copa feminina. Depois de disputarem apenas três das seis copas até 2015, as lionesas conseguiram terceiro lugar no torneio do mesmo ano, vaga na semi da Eurocopa, em 2017, e faturaram a copa shebelivies, em 2019, na casa das americanas. Apenas a Escócia vazou a zaga inglesas na vitoria das súditas da rainha por 2 x 1. Porém, Inglaterra fez a metade que o ataque americano produziu (22 a 11). As inglesas passaram por Argentina e Japão. E no mata-mata, superaram Camarões e Noruega, nos dois jogos bateram as rivais por 3 x 0.
 
Provável Inglaterra: Bardsley, Stokes, Bright, Houghton, Bronze, Walsh; Duggan, Kirby, Scott, Paris e White. Técnico: Phil Neville
 
HISTÓRICO DE CONFRONTOS
 
Esse será o oitavo jogo entre inglesas e americanas pelo feminino. Apesar do domínio do Team USA, que tem cinco vitórias, as súditas da rainha vem em ascensão. Elas conquistaram a primeira vitória em 2017, e no último confronto entre ambas houve o único empate em 2 x 2, pelo torneio SheBelivies.

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