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24/04/2022 às 17h59min - Atualizada em 23/04/2022 às 11h01min

Projetos incentivam o empreendedorismo feminino

Seja na moda ou na construção civil, o intuito é se inserir cada vez mais na economia

Rafaela Moreira - Editado por: Gabriela Gouveia
Junta Comercial do Estado do Pará (JUCEPA) Projeto Social Minerva, ligado ao Time Enactus da Universidade Federal do Pará (UFPA), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Agência Pará Notícias
Ao longo dos últimos anos, as mulheres têm ocupado cada vez mais espaço na sociedade, inlusive no mercado de trabalho. Não é segredo que as condições de insersão das mulheres no mercado de trabalho é, e sempre foi, inferior aos homens no Brasil e no mundo. Só à partir do término da Primeira Guerra Mundial, o setor Capitalista necessitou das mulheres desempenhando várias funções que antes não lhe eram conferidas. A partir disso, as mulheres têm buscado cada vez mais seu o espaço e inúmeros fatores as fazem irem em busca de melhores posições no mercado de trabalho, como a vontade de ter a independência financeira, seus projetos profissionais ou até mesmo o abandono do marido que as colocando no papel de chefes de familía e provedoras do sustento familiar.

De acordo com os dados divulgados pela Junta Comercial do Estado do Pará, das 72.184 empresas abertas no território paraense no ano passado, 30.893 eram comamdadas por mulheres, o equivalente a 43%. Neste ano, o percentual cresceu para 44% e as mulheres abriram 33.733 das 76.972 empresas abertas no Pará. Mesmo com o crescimento, muitas dessas pessoas ainda sentem dificuldades na hora de abrir o próprio negócio. As políticas públicas voltadas para inserção de cotas em alguns setores para melhor inserir a mulher no mercado de trabalho ainda é insuficiente e é  preciso caminhar muito para reduzir as desigualdades no mercado de trabalho de forma que mais mulheres consigam empreender.

Vários projetos sociais em Belém têm o intuito de estimular a independência financeira das mulheres, um deles é o Minerva, ligado ao Time Enactus  da Universidade Federal do Pará, voltado ao empreededorismo social. 


A líder do grupo, Monique Amoras, é estudante de enfermagem e diz que a ideia é inserir mulheres em situação de vulnerabilidade no mercado do trabalho por meio de capacitação através dos cursos. Elas são profissionais que muitas vezes sofrem resistência e dificuldades para prestar seus serviços. O projeto viabiliza divulgarem e aperfeiçoarem seus serviços. Com três anos de atuação, o Minerva surgiu para diminuir as desigualdades de gêneros existente no mercado. 
 
"Hoje nossa equipe é multidisciplinar, formadas por universitários dos cursos de administração, medicina, enfermagem, direito e engenharia civil. Divididos nos setores de gerência, marketing, comercial e serviços. Atualmente estamos planejando inserir novas mulheres por meio de um edital de seleção" - conta Monique.
Entretanto, mesmo que mulheres tenham conseguido conquistar o seu espaço ao longo dos anos nesse ambiente tão competitivo, as dificuldades encontradas pelas mesmas ainda é muito grande. Esse é um assunto que deve ser repensado e debatido de forma que as mulheres consigam empreender, seja qual for a sua condição social ou econômica a qual pertencem.

 

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