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24/06/2022 às 18h10min - Atualizada em 23/06/2022 às 22h56min

A representatividade LGBTQIA+ na TV e cinema ao longo das décadas

Saiba como iniciou a inclusão desses personagens na cultura e entretenimento.

Moeisha Bastos - Revisado por Flavia Sousa
Bandeira do movimento LGBTQIA+. (Foto: reprodução/ Google imagens)

Cada vez mais a indústria audiovisual tem se preocupado em incluir representatividade LGBTQIA+ em suas histórias. É de extrema importância que a cultura e o entretenimento incluam a diversidade de gênero na sociedade, representando e acolhendo a comunidade, mostrando que as suas diferenças serão valorizadas e respeitadas.

A história da representatividade LGBTQIA+ no cinema começa em 1919, quando pela primeira vez vemos um filme assumidamente homoafetivo, o filme Diferente dos outros mostra a história de um violinista que está prestes a cometer suicídio por estar sendo chantageado por ser gay. Mais tarde em 1922 temos o primeiro beijo romântico LGBTQ da história do cinema, que aconteceu entre mulheres com o filme O homicídio.



A televisão começa a dar espaço para as relações homoafetivas em 1960 com a novela Calúnia exibida pela TV Tupi que se tornou a primeira novela com personagens gays, na época vivido pelas atrizes Vida Alves e Geórgia Gomide.


(Foto: Reprodução/ UOL)

(Foto: Reprodução/ UOL)

Vida Alves e Geórgia Gomide em 'Calúnia'.

A partir da década de 80 com a associação da AIDS a comunidade LGBTQ, os telespectadores começaram a boicotar as produções que trouxessem a temática LGBTQ, fazendo com que a representatividade que já não era boa cair drasticamente.

As coisas passaram a mudar no início dos anos 2000 aonde a comunidade começava a ganhar mais espaço. Queer as folk foi a primeira série com grande parte do elenco homossexual. Mas mesmo que os personagens gays tivessem ganhando mais visibilidade, alguns programas da época ainda cediam aos estereótipos.


(Foto: Reprodução/ Google imagens)

(Foto: Reprodução/ Google imagens)

Elenco de 'Queer As Folk'.

Leia Mais: Heartstopper: a importante representatividade para jovens LGBTQIAP+

Ainda é necessário dizer que mesmo com o maior alcance e inclusão, a LGBTQfobia ainda está presente. Certos estereótipos de gênero ainda se mantém, como a fetichização de personagens lésbicas e personagens gays afeminados em papéis secundários.

Com isso separamos algumas séries, filmes e livros com protagonistas LGBTQIA+ para ressaltar a importância da inclusão de gênero no entretenimento nos dias de hoje.

 

The body type
The body type é uma serie com o clichê de comédia romântica que conta a história de três amigas de Nova York, que trabalham em uma revista feminina. Uma das protagonista é a Kat uma mulher negra que se se descobre bissexual.

Trailer oficial de 'The Body Type'. (Reprodução: Freeform - Youtube)


 

One day at a time
A série mostra a rotina de uma família americana com raízes cubanas, composta por uma mãe recém divorciada que cuida de seus dois filhos com ajuda da sua mãe uma cubana super conservadora. A série retrata com delicadeza a homossexualidade de Elena (Isabella Gomez) a primogênita da família.

Trailer de 'One day at a time'. (Reprodução: Filmes e séries - Youtube)



Você nem imagina
Um filme original Netflix que conta a história de Ellie (Leah Lewis) uma garota tímida que ajuda o atleta de sua escola a conquistar a garota que ambos secretamente gostam.

Trailer oficial de 'Você nem imagina'. (Reprodução: Netflix Brasil - Youtube)


 

Com amor, Simon
Com amor, Simon é um filme de 2018 que mostra a vida de Simon (Nick Robinson) um garoto que sofre por esconder da família e amigos que é gay, esconder o segredo fica ainda mais difícil quando ele se apaixona por um colega de classe anônimo da internet.

Trailer de 'Com amor, Simon'. (Reprodução: Ingresso.com - Youtube)


 

Vermelho, Branco e sangue azul
É um livro que retrata o romance entre o filho do Presidente do Estados Unidos e o Príncipe da Inglaterra. O casal é composto com Alex e Henry que são arqui-inimigos, mas por conta de um imprevisto são obrigados a se aproximarem, logo após a aproximação ambos começam a nutrir sentimentos um pelo o outro.


(Foto: reprodução/ Google imagens)

(Foto: reprodução/ Google imagens)

Capa do livro 'Vermelho, branco e sangue azul'.

A jogada do amor
A jogada do amor é um livro de comédia romântica lésbica que conta a história de Scottie e Irene, rivais que acabam engatando em um namoro falso para que Scottie conquiste popularidade na escola e faça ciúmes na sua ex-namorada.


(Foto: reprodução/ Google imagens)

(Foto: reprodução/ Google imagens)

Capa do livro 'A jogada do amor'.

A representatividade possibilita que a minoria seja vista e representada em um mundo onde amar ainda é preconceito. Existem outros diversos trabalhos que mostram a comunidade LGBTQIA de forma genuína, sem acrecentar os estereótipos q​ue a indústria impõe na comunidade.


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