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19/07/2022 às 19h12min - Atualizada em 19/07/2022 às 15h53min

Seleção feminina goleia e garante vaga nas semifinais da Copa América

Com dois gols de Debinha, Bia e Ary Borges, a equipe de Pia Sundhage confirma a liderança do grupo B

Tiago Silva - labdicasjornalismo.com
Debinha comemora seu segundo gol, o quarto gol do Brasil, contra a Venezuela. Fonte: Notícias da TV/Thais Magalhães/CBF
A Seleção Brasileira Feminina venceu a Venezuela por 4 a 0, na última segunda-feira (18), na terceira partida de ambas as equipes do grupo B da Copa América, no Estádio Centenário de Armenia, na Colômbia. Os gols foram marcados por Bia Zaneratto, Ary Borges e Debinha (2).

Com a vitória, as Guerreiras do Brasil garantiram a vaga antecipada para as semifinais da competição porque passam duas equipes de cada grupo, e só Argentina ou Venezuela pode empatar em pontos com a seleção canarinho. Porém, o primeiro critério de desempate é o confronto direto, e as brasileiras já carimbaram o primeiro lugar após vencerem as Hermanas e as Vinotintos

Além disso, o time comandado por Pia Sundhage manteve a sequência de vitórias e o aproveitamento de 100%. Equipe segue com o melhor ataque - 11 gols em três jogos - e como a única seleção do torneio a não sofrer gols até o momento.

Apesar do resultado tranquilo, o domínio na posse de bola e a maior imposição durante o jogo, a Seleção Brasileira não foi efetiva no passe final, perdeu possibilidades de finalizar mais e, consequentemente, ter um placar mais amplo. As venezuelanas, no entanto, chegaram poucas vezes na grande área e não conseguiram chutar em direção à meta.

PRIMEIRO TEMPO

Os primeiros 20 minutos de partida não foram impactantes e, apesar do domíno de posse das brasileiras - foram 58% nos primeiros 45 minutos -, a bola chegou poucas vezes ao ataque. 

A primeira grande jogada da partida foi, consequentemente, o primeiro gol do Brasil: Tamires recebeu a bola pela esquerda e cruzou na cabeça de Bia Zaneratto, que encobriu a goleira Cáceres.

A reação venezuelana não foi suficiente para trazer perigo à defesa brasileira. A jogada mais próxima aconteceu aos 32 minutos, quando Denya Castellanos cobrou falta pela meia-direita e a bola foi por cima do gol de Lorena.

A última grande jogada aconteceu aos 44 minutos, quando Adriana, de fora da área, arriscou um chute de primeira que foi por cima do gol.

SEGUNDO TEMPO

A seleção de Pia Sundhage voltou com Gabi Portilho no lugar de Adriana e Duda, no lugar de Kerolin. As entradas da atacante e da meia-campista contribuiram para que o ritmo de jogo predominante do Brasil se mantivesse nos 45 minutos finais.

O segundo gol aconteceu aos cinco minutos, quando Bia Zaneratto puxou o contra-ataque pelo meio e tocou para Ary Borges, que se livrou de uma marcadora e chutou no canto direito - o esquerdo de Cáceres -, sem chances para a goleira venezuelana.

A Seleção Venezuelana, com a situação do jogo, se lançou mais e buscou a criação de jogadas, evitando o jogo acuado e buscou diminuir o placar, ou até mesmo empatar, mas nada dava certo para La Vinotinto. Ochoa, por exemplo, teve a chance de um gol com chute cruzado aos seis minutos, resultante de um contra-ataque pelo lado direito do campo, entretanto chutou para fora.

Apesar da tentativa de imposição venezuelana, o Brasil não parou de arriscar novas jogadas. Aos oito minutos, Antônia cruzou pelo lado direito e Debinha cabecou, mas Cáceres espalmou e a defesa afastou a bola.

Quatro minutos depois, a mesma jogada, porém com o terceiro gol brasileiro: Antônia, pelo lado direito, cruzou a bola na área e Debinha cabeceou para o gol, dessa vez sem marcação e com a goleira Cáceres mal posicionada.

Com o placar encaminhado para a vitória, a treinadora Pia realizou mais duas substituições que não alteraram a formação, mas visava poupar as jogadoras titulares: no ataque, Geyse no lugar de Bia Zaneratto, e Luana no lugar de Ary Borges no meio-campo. Ambas as mudanças aconteceram aos 14 minutos.

Aos 19 minutos, o quarto gol e último das Guerreiras do Brasil consolidou a goleada: Gabi Portilho tocou para Debinha na grande área, pela direita. A camisa nove deu uma caneta em María Peraza e chutou no canto contrário de Cáceres, que não teve chances de defender.

A Seleção Brasileira manteve o ritmo ofensivo e, consequentemente, pressionou as venezuelanas, que não conseguiram avançar com a bola da defesa para o ataque. Apesar disso, Pia fez a última substituição na defesa, trocou Rafaelle por Fê Palermo aos 22 minutos.

Aos 29 minutos, Geyse recebeu a bola pelo lado esquerdo, entrou na grande área e chutou no mesmo canto. Cáceres espalmou a finalização e a defesa afastou.

Após mais de dez minutos de um jogo com menor ritmo para ambos os lados, a última jogada de perigo do jogo aconteceu em dois tempos. No primeiro, Debinha tentou o cruzamento, e Cáceres espalmou. Na sobra, Angelina arriscou o chute de fora da área, mas a bola acertou o travessão. A camisa oito caiu logo após o chute, com queixas de cãibra, mas logo se recuperou para finalizar o jogo em campo.

PRÓXIMOS JOGOS

A Seleção Brasileira fechará a fase de grupos da Copa América contra o Peru na próxima quinta-feira (21), às 21h (horário de Brasília), no Estádio Olímpico Pascual Guerrero, em Cali. Para garantir a primeira colocação, precisa de um empate ou vitória simples. Já a Seleção Venezuelana enfrentará a Argentina pela segunda vaga do grupo, na mesma data e horário, no estádio Centenário de Armenia.









 
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