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11/07/2019 às 08h59min - Atualizada em 11/07/2019 às 08h59min

VW e Ford se unem e podem desenvolver carros elétricos e autônomos

Empresas pretendem injetar aproximadamente US$ 55 milhões de dólares nessa aliança

Thiago Oliveira - Edição Manoel Paulo
CNN
MoveNews
Não é segredo para ninguém que o mercado automobilístico está se transformando. A inserção de tecnologias para segurança e comodidade estão cada vez mais presentes até mesmo em carros de entrada. Agora, essa revolução ganhou um apoio maior. Volkswagen e Ford se uniram para desenvolver pick-ups médias e vans comerciais, além de carros elétricos e autônomos. As produções devem começar a partir de 2022.

No ano passado, a Volkswagen vendeu cerca de 10,8 milhões de carros, mas desses, apenas 1% eram elétricos. Esta parceria tende a unir a empresa dominante na Europa, que no caso é a Volkswagen e uma outra que tem o seu mercado base o norte-americano. Nos EUA, a Ford só fica atrás da GM na venda de carros.

Juntas, elas pretendem injetar nesta aliança aproximadamente US$ 55 milhões de dólares até 2023, tanto para a reestruturação de serviços quanto para o aprimoramento de novas tecnologias e o desenvolvimento de veiculos autônomos e elétricos.



No ano passado, o chefe de estratégia da Volkswagen disse que a empresa só irá produzir carros com motores a combustão até 2026. Além dela, outras empresas já expressaram sua preocupação com a emissão de poluentes pelos motores como a BMW (até 2028) e a Toyota (até 2050).

"Não é nenhum segredo que nossa indústria está passando por mudanças fundamentais, resultantes da eletrificação generalizada, regulação de emissões cada vez mais rígida, digitalização, mudança para direção autônoma e, não menos importante, mudanças nas preferências dos clientes", disse Herbert Diess, CEO da Volkswagen.

Os analistas, no entanto, expressaram decepção com o anúncio, as empresas não definiram um acordo definitivo sobre a produção de carros elétricos e autônomos. Os dois chefes das empresas, no entanto garantiram que estão se movendo nesta direção. “É extremamente complexo, é um trabalho muito duro. Este é um novo mundo onde as pessoas trabalham juntas” disse Diess.
 
 
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