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22/07/2019 às 10h56min - Atualizada em 22/07/2019 às 10h56min

A intolerância persiste a religiões africanas no Brasil

Impactos são grandes e casos aumentam

João Marques - Edição: Giovane Mangueira
A prática de religiões, principalmente as de matriz africana, é vistas com preconceito por uma parcela da população. O preconceito e falta de respeito vem através de palavras de ódio, agressões físicas e grandes danos aos templos religiosos. Em junho de 2015, a estudante, Kailane Campos, na época com 11 anos, levou uma pedrada, de indivudos que até hoje não foram localizados, após sair de uma reunião no Candombé no templo que frequentava na Zona Norte do Rio de Janeiro. 

As intolerâncias são praticadas principalmente contra os praticantes de Umbanda e Candomblé e as religiões de matriz africana. Na última semana, a Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, garantiu que o governo Bolsonaro promoverá algumas iniciativas para garantir a liberdade religiosa no país. Os detalhes e ações, ainda não foram divulgados.

Recentemente também no Parque Paulista, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, bandidos que se diziam ser “bandidos de Jesus” realizaram ataques a um templo de candomblé, destruíram todo o espaço e ameaçaram a mãe de santo de 85 anos. Segundo o site do jornal O Dia, o caso foi registrado por uma integrante do terreiro na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI).

Canal permite denúncia de casos de intolerância
O Ministério dos Direitos Humanos (MDH) possui um serviço de atendimento específico para violação de direitos humanos. Através do Disque 100, é possível denunciar casos de atos em desrespeito à diversidade religiosa. O canal funciona 24 horas todos os dias da semana.

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