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22/07/2019 às 13h53min - Atualizada em 22/07/2019 às 13h53min

O Rei Leão: Crítica

Beatriz Neves - Editado por Bárbara Miranda
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FONTE: Disney.

“Quando o mundo vira as costas para você, você vira as costas para o mundo”.
 
Essa frase, ao lado da inesquecível filosofia de vida “Hakuna Matata” foi dita por um dos personagens mais carismáticos da Disney, e estando na animação clássica dos anos 90 é lembrada por fãs até hoje, além de permanecer presente na memória afetiva de uma geração inteira. A primeira versão de O Rei Leão foi lançada em 1994, sendo uma dos maiores sucessos do estúdio do Mickey Mouse.
 
Desse modo, sem ficar de fora da onda de live actions, o filme chega aos cinemas com uma grande expectativa dos telespectadores. No entanto, tais expectativas podem ser bem frustrantes, levando em conta que o longa realista não foi capaz de aflorar as mesmas emoções lúdicas e fantasiosas do clássico.
 
O live action segue o mesmo enredo da animação, que conta a história do filhote de leão Simba (JD McCrary) que vive tranquilamente sabendo que um dia será herdeiro do trono, até que seu pai Mufasa (James Earl Jones) morre devido a uma armação de seu irmão invejoso Scar (Chiwetel Ejiofor).
 
A triste narrativa do pequeno leão que perde o pai em um trágico acidente, juntamente com o ensinamento final sobre como a vida se renova a cada ciclo emocionou o público no desenho da Disney. O filme de 2019 no entanto, apresenta dificuldades em cativar da mesma maneira.
 
O Rei Leão nos mostra uma construção impecável de ultrarrealismo, fazendo com que nós realmente acreditemos que o que estamos vendo é real. O principal responsável por esse feito é o diretor Jon Fraveau, que também esteve na direção de Mogli (2016), outro filme que usa da computação gráfica para antropomorfizar os animais.
 
A fotografia é de longe a melhor característica do filme, mostrando os animais na savana, além de deixar todos de queixo caído com a perfeição exibida.
 
Contudo, o live action peca, pois os personagens extremante realistas não têm o mesmo carisma dos personagens cartunescos da animação e por isso o filme não nos traz a mesma magia e encantamento nela mostrados, ficando muito atrás do desenho. Isso também se deve ao fato de que os personagens na animação são inerentemente fantasiosos, algo que não acontece com animais reais. Apesar disso, o live action nos remete a uma bela nostalgia, com a mesma trilha sonora icônica e uma história que encanta adultos e crianças.

REFERÊNCIAS
 
ADORO CINEMA, O Rei Leão. Disponível em:<http://www.adorocinema.com/filmes/filme-250594/>.Acesso em: 22 de Julho de 2019.
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