Fonte e Reprodução: VEJADaisy Jones and The Six conta a história de Daisy Jones e o The Six, uma banda que conquistou e emplacou hits nos anos 1970, e que depois, apenas acabou sem nenhuma explicação, sobrando apenas rumores de possibilidades do porquê disso ter acontecido; de relatar como eram a vida das bandas de rock nos anos 70 e tudo que havia em sua volta: drogas, vícios e etc.
Daisy Jones é uma jovem que desde cedo adorava música, mas era menosprezada pelos pais. Por isso, seus pais não prestavam muita atenção na menina, e logo, Daisy começou a frequentar festas, utilizar drogas e se apaixonar pela música profundamente, sonhando também, em se tornar conhecida por suas próprias músicas.
Já os The Six — que na verdade são cinco, sendo o sexto membro subentendido a Camilla Dunne —, é uma banda liderada por Billy Dunne; que tocam Rock n’ Roll e anseiam se tornar astros. O futuro acaba unindo os dois. Daí o nome da série: Daisy Jones and The Six.
A série possui um formato documental, retratando a histórias, conflitos e sucessos dessa banda. Porém, diferentemente do livro, onde essa imersão é feita com mais cuidado e planejada — levando o leitor a de fato duvidar se aquela banda é real ou não. A adaptação apenas utiliza essa “maquiagem” de uma forma ordinária, sendo que haviam muitas possibilidades de realizar algo singular.
Tendo uma narrativa lenta — desinteressante em alguns momentos —, e que se torna moderadamente entediante ou até repetitivo; como a Daisy, que toda vez que fica levemente chateada, sai abruptamente da sala.
Possuindo picos de fervor nas cenas musicais — que são bastante encantadoras de apreciar —, já que o telespectador acompanha o trabalho de composição dos personagens escrevendo as músicas, os arranjos e gravando no estúdio. E que de fato foram lançadas no Spotify. O que é, evidentemente, o destaque na série. Além do triângulo amoroso: Daisy, Billy e Camilla.
Os personagens possuem, de certa forma, um aprofundamento, visto que é um formato documental e todos os pontos de vistas são ouvidos. Contudo, o foco é sempre nos três principais: Billy, Daisy e Camilla. Algo bastante interessante é que os próprios membros da banda percebem esse protagonismo, e através de Eddie Loving, que ocorre um dos conflitos internos da banda.
Mesmo a faixa etária de exibição sendo 16+, a adaptação parece ter medo de evidenciar de uma forma mais clara o abuso de drogas, vício em álcool, overdoses, todos os casos dos anos 1970 e as consequências, parecendo que se estabilizar novamente de um vício é algo fácil e simples.
O episódio final é o ápice, já que os mostra em cenas intercaladas do show final da turnê, com cenas que revelam a situação sufocante em que a banda estava, com todas as brigas, mal entendidos, traições, drogas e etc. A maquiagem de Riley Keough é marcante e singular; evidencia mais ainda essa personagem extraordinária e complexa. O ponto de reviravolta da própria filha de Billy Dunne está fazendo o documentário funcionar perfeitamente, além de todo drama da Camilla Dunne ter falecido devido ao câncer e como isso impactou todos os membros daquela banda.
A série da Amazon, Daisy Jones and the Six foi lançada em 03 de março de 2023 e terminou em 24 do mesmo mês. Daisy Jones and the Six é uma adaptação cinematográfica de um livro com o mesmo nome, publicado em 2019 e escrito por Taylor Jenkins Reid, autora de outro Best Seller como: Os sete maridos de Evelyn Hugo, Carrie Sotto está de volta, entre outros. Além de que essas obras compartilham o mesmo universo.
No mais, é interessante, com personagens principais complexos, divertidos em alguns momentos e possui músicas de boa qualidade. Algumas atuações se destacam como o de Sam Claflin, que interpreta Billy Dunne de uma forma consistente. Por fim, é uma série em que vale muito mais a pena ler o livro, já que a adaptação possibilita uma leve visão do que é de fato Daisy Jones and the Six.
REFERÊNCIAS:
