A última Copa do Mundo de Futebol Feminino teve grandes nomes, como Marta e Megan Rapinoe. As atletas se destacaram, não somente nos gramados da França, mas também na vida de muitas outras meninas.
O caminho na luta pela igualdade no futebol é longo, mas gestos como de Marta (jogadora pela seleção brasileira) e de Megan Rapinoe (jogadora pela seleção americana), ajuda a abrir portas. A última copa do mundo de futebol feminina não foi marcada somente por grandes gols e brilhantes vitórias, as meninas também lutaram bravamente pelos seus direitos.
1-Transmissão na TV
Somente depois de oito edições da Copa do Mundo de Futebol Feminino que a população passa a acompanhar os jogos pela TV aberta. Pela primeira vez, as redes nacionais Globo e Band transmitiram todas as partidas do Brasil no Mundial da França.
2- Salários em campo
Lionel Messi, jogador do Barcelona, é o atleta mais bem pago do mundo, segundo o ranking anual da revista Forbes: US$ 127 milhões entre salário e patrocínios. O valor é cerca de 282 vezes maior do que o recebido anualmente por Ada Hegerberg, do Lyon (França). A norueguesa, que tem o maior salário entre as jogadoras de futebol, fatura cerca de R$ 400 mil por ano.
3 - Por último e não menos importante: premiação
A diferença de premiação oferecida aos atletas na Copa é um dos principais indicadores da distância que separa o futebol masculino do feminino. No ano passado, os franceses, campeões do mundo na Rússia, levaram para casa US$ 38 milhões, pagos pela Fifa (Federação Internacional de Futebol). Às vencedoras deste Mundial, a entidade irá desembolsar modestos US$ 4 milhões.
Devemos ver essa luta como um fator essencial para alcançar todos os objetivos de igualdade, reconhecimento e visibilidade no esporte. Que discursos como de Marta e atitudes como de Rapinoe possam servir de inspiração para que outras pessoas também cultivem essa semente de esperança que foi plantada. E que na próxima Copa do Mundo de Futebol Feminino, possam ter salários, patrocínios e visibilidade iguais entre os jogadores.