Quem passa pela estação de metrô, Lagoinha, no hipercentro de Belo Horizonte têm motivos de sobra para reclamar. Serviços como escada rolante e elevador estão comprometidos desde o início da semana após a estação ser alvo de vândalos na madrugada do último sábado (31) e segunda-feira (01). Cabos de energia foram furtados deixando muitos passageiros sem acesso a esses serviços.
Para o cadeirante e estudante Evandro Souza, o fato da suspensão de serviços essenciais dentro da plataforma compromete a locomoção. Revoltado, ele desabafa. “Como que a gente vai fazer para voltar para casa? E se não existissem outras estações mais próximas, como faríamos?”, conta.
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), informou em nota, que o sistema de bilhetes e demais serviços internos operacionais estão funcionando através de um gerador. A empresa informa ainda que equipes trabalham para reestabelecer a energia e o funcionamento normal da estação, mas sem prazo definido para o término.
As estações seguem abertas atendendo aos usuários e não houve nenhuma alteração nos intervalos das viagens dos trens.
Pane no sistema! Alguém me desconfigurou
73. Esse é o número de vezes em que os usuários tiveram que desembarcar do metrô, em Recife, no estado de Pernambuco, entre janeiro e julho desse ano, segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).
Para a educadora física, Patrícia Loiola, quem mora na região metropolitana da cidade o metrô é único meio de transporte mais rápido. “Pra pessoas como eu, que mora em Olinda, o metrô é a forma mais rápida de se chegar até a capital. Se panes como essas acontecem, pode esquecer de chegar até o destino, conta.
“De 40 trens, 16 estão no pátio aguardando conserto. A falta de dinheiro atrapalha o sistema”, informa a nota enviada pela superintendência da empresa. De acordo com a companhia, estavam previstos repasses na casa dos R$ 98 milhões de reais, mas R$ 40 milhões foram bloqueados pelo governo federal.
A partir do próximo domingo (08) de setembro, a tarifa passa a custar R$ 3,00. Confira os próximos aumentos escalonados propostos pela companhia em Pernambuco.
Setembro/2019 - R$ 3,00
Novembro/2019 - R$ 3,40
Janeiro/2020 - R$ 3,70
Março/2020 - R$ 4,00
Editora-chefe: Lavínia Carvalho