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12/09/2019 às 00h17min - Atualizada em 12/09/2019 às 00h17min

Resumão Bienal do Livro 2019

Luhê Ramos - Editado por Letícia Agata
espectadoras Luiza Gomes e Nathália Bastos.
internet
Mais um grande evento, um dos mais esperados do ano, ocorreu no Rio de Janeiro este ano. Nos dias 30 de agosto a 08 de setembro aconteceu a 19edição da Bienal no estado. O Riocentro, localizado na Zona Oeste do Rio, contou com 3 divisões: os pavilhões Azul, Verde e Laranja. Essa edição contou também com novidades, como um pavilhão exclusivo para crianças e espaço de youtubers. “Amei os teatrinhos para as crianças”, declara a estudante Nathália Bastos. 

Apesar de tais acontecimentos não terem sido muito divulgados, a edição contou com a presença de autores como: C. J. Tudor, de “Homem de Giz”; Mark Manson, “Sutil Arte de Ligar o F*da-se”; Rachael Lippincott, de “A cinco passos de você”. além de autores nacionais, como Ellora Haone, de “Por Todas Nós”; e Alexandra Gurgel, de “Pare de Se Odiar”. “Adorei a quantidade de autores desse ano. Tinha para todos os gostos”, afirma estudante Luiza Gomes Andrade. 

O evento contou com 520 expositores, como “Globo Livros”, expositor da Editora Rocco, das revistas Época e IstoÉ, da Panini, entre muitos outros. “Gostei bastante da montagem dos estandes, as decorações e a organização. O que me decepcionou bastante foi só a falta de novidades mesmo”, diz Nathália Bastos. “Frequento a Bienal desde 2011. Sinto que as anteriores tiveram mais divulgação e mais presenças de figuras que estavam em destaque na literatura”, completa. Já Luiza Gomes, sobre o assunto, diz: “Gostei bastante dos estandes, mas acho que poderiam ter mais relacionados a livros científicos”. 

“Minhas expectativas eram de um evento que tivesse o objetivo de promover a literatura e mostrar as novidades do mercado”, diz a estudante Bastos. “A parte de promover a literatura realmente aconteceu, mas achei que as editoras não preparam muitas surpresas para o público em relação ao lançamento de novas obras.” As novidades mais exaltadas neste ano foram o livro em comemoração aos 50 anos de JN (Jornal Nacional) e o primeiro volume da nova série de Laurentino Gomes, “Escravidão Vol. 1”, ambos pela Globo Livros. 
 
O evento deteve também de mesas para debate sobre liberdade e diversidade. Mesmo assim, com todo esse discurso de integração e a promoção da igualdade, o evento contou com polêmicas. O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, decretou um mandato de apreensão de uma história em quadrinhos da Marvel, que continha um ‘beijo gay’. Ao chegar no local, policiais descobrem que a edição havia se esgotado. O prefeito declarou também que os demais livros que incluiam a temática LGBTQdeveriam ser lacrados e ter um aviso de conteúdo impróprio na parte de fora da embalagem. 

A Bienal deste ano, então, foi marcada por grandes questões, como igualdade e liberdade, além de novidades, que a uns agradaram e a outros não. A avaliação deverá ser a longo prazo. Espera-se que o grande debate, que se deu ao final desta edição, não venha a se repetir da mesma forma. 

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