21/09/2019 às 00h00min - Atualizada em 21/09/2019 às 00h00min
Xiaomi ultrapassa Motorola e é a preferida entre os brasileiros
Chinesa já ocupa a primeira posição dos smartphones mais vendidos no Zoom
Thiago Oliveira - Edição: Manoel Paulo
Olhar Digital
TargetHD Anos atrás, a fama dos Moto G, o carro chefe da Motorola por aqui, de bom e barato vem desaparecendo a cada ano. Por mais que os novos aparelhos tragam inúmeras melhorias de design e processamento, o fato é que o consumidor fã do custo-benefício tem buscado outras empresas na hora de comprar um aparelho.
Um levantamento feito pelo site de compras Zoom, mostrou que no ano passado a Motorola mantinha dois aparelhos entre os 10 mais vendidos, perdendo apenas para a Samsung. Agora, numa nova
lista do mês de agosto, feita pelo Zoom, quem aparece na ponta é o Redmi Note 7, da chinesa Xiaomi. A Motorola ocupa apenas a 7ª e 8ª posição com o Moto G7 Play e o One Vision. A chinesa aparece ainda com o Redmi 7 em 8º lugar.
| MODELOS | PREÇO MÉDIO DE 01/08 A 31/08 |
1º | Xiaomi Redmi Note 7 | R$ 982,11 |
2º | Samsung Galaxy A10 | R$ 615,88 |
3º | Samsung Galaxy A30 | R$ 997,75 |
4º | Samsung Galaxy A20 | R$ 751,56 |
5º | Samsung Galaxy A50 | R$ 1.305,71 |
6º | Samsung Galaxy A70 | R$ 1.704,13 |
7º | Motorola Moto G7 Play | R$ 673,01 |
8º | Xiaomi Redmi 7 | R$ 847,49 |
9º | Motorola One Vision | R$ 1.429 |
10º | Samsung Galaxy M30 | R$ 1.009,08 |
Essa mudança na corrida mostra como a Xiaomi tem conseguido entrar no mercado brasileiro, principalmente por conta do seu custo-benefício, seja por meio de importação ou na sua mais recente loja oficial. Por mais que ao importar um smartphone o consumidor deixe de contar com serviços de assistência e garantia, o menor preço faz com que ele encare esse desafio e opte pela importação.
E realmente, o preço parece ser o maior diferencial para o brasileiro na hora de comprar um novo smartphone. Afinal, a lista dos 10 modelos mais procurados é ocupada principalmente por aparelhos intermediários ou intermediários-premium o que pode explicar essa rápida oscilação das marcas. Isso mostra também que o consumidor não está tão fidelizado assim as marcas, e pode ser levado para o lado ‘mais barato da força’ a qualquer momento.