Em 2017 foram produzidos mais de um milhão de toneladas de roupas somente no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Apesar da quantidade, é um pequeno crescimento desde o ano de 2016, período no qual a crise afetou os investimentos nesse setor. Para a produção anual de poliéster no mundo, são utilizados cerca de 70 milhões de barris de petróleo. O alto consumo desse combustível fóssil, resulta no aumento da poluição do meio ambiente.
O Brasil consumiu em 2010, quase 19 milhões de dólares em roupa, com base em dados da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO). Nos últimos anos, com o avanço das indústrias têxteis, a sociedade brasileira contribui ainda mais para o aumento destes dados, haja vista, que o consumo desses materiais tem crescido.
Estatísticas como essas mostram que a indústria têxtil é uma das que mais produzem no mundo, e que mais poluem o planeta. Com base nisso, surgiu o que se chama atualmente de moda sustentável ou ecofashion, que tem por objetivo diminuir os impactos da produção de roupas e da moda rápida no planeta.
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No Brasil já existem pequenas lojas físicas e virtuais, que trabalham com moda sustentável. Uma delas é a BGR. Duas pessoas fazem a costura de calças, saias, blusas e outras peças para a loja, que tem quase dois mil seguidores no Instagram. As vendas são feitas pela própria rede social.
Fazer moda sustentável não tem uma fórmula única. Pode-se reduzir a quantidade de peças produzidas, fazendo roupas por encomendas, deixando de utilizar determinados tipos de tecidos, que são produzidos por usar corantes naturais, além disso, a reciclagem das roupas é bastante usado, pois a combinação de peças diferentes, pode resultar em um novo estilo. O importante é manter em mente a preservação do meio ambiente.
