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20/11/2019 às 10h02min - Atualizada em 20/11/2019 às 10h02min

Consciência Negra: a moda como espaço de representatividade e luta

Mirelle Lima
Adut Akech. Foto: Reprodução/Instagram

Nesta quarta-feira (20) é celebrado o Dia da Consciência Negra e o mundo da moda é um dos espaços em que ainda é eminente a falta de representatividade. De acordo com o Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas que se autodeclaram negras no Brasil aumentou 32% entre 2012 e 2018.

 


Winne Harlow. Foto: Reprodução/Instagram 

Atualmente, mudanças que parecem pequenas devem ser comemoradas e utilizadas como exemplo. É necessário que o consumidor cobre cada vez mais das marcas, atitudes que combatam o racismo para além do marketing, além dos comerciais, além das frases bonitinhas. É preciso atitudes reais que façam a diferença e incentivem funcionários e clientes a agirem da mesma forma.

 

Lais Ribeiro. Foto: Rerodução/Instagram 
 

Naomi Campbell, Lais Ribeiro, Winnie Harlow, Adut Akech e as irmãs Yacy e Yara. Nomes da moda nacionais e internacionais que levam para as passarelas mais que um conceito de moda, levam toda a força e resistência de serem modelos negras em um espaço que ainda segrega tanto como a indústria da moda.

 

Virgil Abloh. Foto: Reprodução/Instagram 
 

Além das passarelas e dos editoriais, nos bastidores não é diferente. Em março de 2018 a Louis Vitton anunciou o primeiro estilista negro da marca em 150 anos. Virgil Abloh se tornou o novo diretor criativo da linha masculina da grife.

 

Naomi Campell na capa da  Guardian Weekend. Foto: Reprodução/Instagram
 

Na última semana, Naomi Campbell estrelou a capa Guardian Weekend e o que chamou atenção não foi a capa em si. Naomi relatou nas redes sociais que em 33 anos de carreira, essa foi a primeira vez que ela foi fotografada por uma pessoa negra.

 

Casos como esses mostram que apesar de tudo que é debatido hoje em dia, a indústria da moda ainda é protagonizada por pessoas brancas. É preciso cobrar diversidade na produção, para que o resultado atenda todos os públicos.

 

Yacy e Yara. Foto: Reprodução/Instagram
 

A luta deve ser diária, incentive, consuma e divulgue trabalhos que prezam pela diversidade. Questione, observe ao seu redor e busque alternativas para combater os padrões. Todos devem ter seu espaço de fala, os consumidores de moda devem estar unidos para combater todos os padrões que já foram estipulados e que não cabem mais.

 



 

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