Durante a década dos anos 20, as mulheres usavam cabelos curtos, pernas à mostras, batons carmins, olhos bem marcados, colares compridos e boinas, esse novo estilo era a forma de expressar as mudanças da moda nesse período, e os desejos de liberdade, o que deixou esse período conhecido como anos loucos.
Entre 1919-1939, conhecido como Roaring Twenties, ou em português Anos loucos, a sociedade estadunidense experimentava de grande poder aquisitivo, e vários países passavam por diversas mudanças políticas e sociais que influenciaram o mundo da arte e da moda.
Com a Primeira Guerra Mundial as mulheres já precisavam trabalhar para manter o sustento da família, pois os esposos estavam na guerra e muitos não voltavam. Mesmo trabalhando em funções vistas como masculinas, os direitos ainda direitos não eram iguais para ambos os sexos, principalmente em assuntos políticos e econômicos, um exemplo dessa desigualdade era o direito ao o voto, pois o voto feminino só foi permitido nos Estados Unidos só foi permitido em 1919.
Através dessas mudanças as mulheres aos poucos a sentiam-se livres, começando a exercer essa liberdade a através da modo de se vestir. A revolução feminina na moda nesta década teve início com o abandono do espartilho, fato que foi visto como insanidade pela maioria dos homens, senhoras mais velhas e até pelas jovens muito conservadoras. Essas pessoas acabavam nomeando essas mulheres modernas como libertinas.
As mulheres almejavam experimentar o mundo com os mesmos direitos e liberdade que os homens possuíam, segundo o artigo da Design de Moda, Maria Cecília Gonçalves Pimenta, A moda ilustrada: costumes e hábitos femininos da década de 1920, publicado pela Universidade Estadual de londrina (UEL). Ainda de acordo com o artigo da UEL, a moda está relacionada com a cultura, e os costumes da época, por isso a moda sempre sofre alterações.