A Judoca Rafaela Silva foi suspensa por dois anos, pela Federação Internacional de Judô (FIJ), após ser pega no doping. A brasileira recebeu o comunicado no dia 23 de janeiro e vai recorrer. A suspensão pode deixar a atleta fora das Olimpíadas de Tóquio que começa dia 24 de julho. O exame no qual ela foi pega no doping ocorreu no Pan Americanos de Lima, onde a Rafaela conquistou a medalha de ouro, que a atleta perdeu após a constatação. No dia 25 de setembro do ano passado, o PanAm Sports divulgou todos os casos de dopings da competição e o nome da judoca estava entre eles.
A substância ilegal constatada no exame foi o fenoterol, um broncodilatador encontrados em remédios para problemas respiratórios. Segundo Rafaela, a substância teria chegado ao seu organismo após ela ter beijado o nariz da bebê Lara, de sete meses, que é filha de outra judoca, Flávia Rodrigues. A criança faz uso de medicação contra asma e elas teriam tido contato no dia 4 de agosto, cinco dias antes do exame de doping no Pan.
A judoca contratou um novo advogado, Marcelo Franklin, que terá 21 dias, após receber a cópia íntegra do processo, para entrar com recurso no CAS ( Corte Arbitral do Esporte), que é a última instância do direito desportivo mundial. O CAS estabelece três faixas para esse grau de culpa:
A defesa trabalha para que a hipótese se enquadre no primeiro patamar.