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24/04/2020 às 20h00min - Atualizada em 24/04/2020 às 20h00min

O IMPACTO DO COVID-19 NA EDUCAÇÃO

Alunos enfrentam problemas com estudos à distância em decorrência do coronavírus.

VANESSA LIMA - Jornalismo Investigativo

A primeira pesquisa mundial da UNESCO, órgão da ONU, foi realizada para saber quais impactos o coronavírus tem causado na educação. Segundo o relatório, consta que quase 300 milhões de alunos em 22 países de três continentes foram afetados, as escolas foram fechadas por conta da expansão do vírus. Dentre os estados brasileiros São Paulo registra o maior número de casos confirmados.  Em decorrência disso, redes de ensino foram fechadas, instituições particulares, públicas e de nível superior suspenderam todas as suas aulas presenciais. Para que não houvessem atrasos no calendário letivo aulas EAD (Ensino a Distância) foram disponibilizadas, e para que isso funcione corretamente, os professores deverão elaborar um novo plano de aula, enfocado na modalidade à distância. Com isso, a tecnologia será o novo meio de estudos dos alunos.
 

Alunos dos quais cursam algo que necessitam de atividades presenciais foram fortemente afetados, além de que muitas instituições também não oferecerem descontos na mensalidades daqueles que pagam. Agora cabe às Universidades darem o auxílio necessário neste cenário de pandemia. Assim como no caso de Breno da Silva Dubiela (18) estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas na Universidade Tuiuti do Paraná, e segundo ele, a Instituição está oferecendo todo o suporte necessário para os alunos, como salas de informática aos que não possuem computador em casa. Porém, ressalta que há dificuldade em estudar à distância. “Mesmo assim sinto dificuldade em estudar em EAD, pois qualquer coisa pode me distrair, como uma mensagem no celular, ou alguém me chamando, por exemplo. Mesmo com a Universidade oferecendo total recurso ainda há alguns problemas como: aulas online travando, ou até mesmo uma matéria que seja totalmente prática e que necessita da ajuda de toda a turma", relata.
 
Da mesma forma, os estudantes na área da saúde relatam que estão sendo bem prejudicados, pois a maioria das aulas necessitam da prática presencialmente, envolvendo a presença de outras pessoas, Isabella Lima Bastos (19), estudante de Radiologia na Estácio, aborda que não sabe ao certo se todos os alunos estão aprendendo corretamente todos os procedimentos ensinados. “Minha faculdade é totalmente EAD, porém como irei atuar na área de saúde as aulas práticas fazem muita falta. Pergunto-me, como vamos saber se realmente aprendemos corretamente os procedimentos“, diz.
 
Já para os universitários de rede pública a situação se torna mais conturbada. Vinicius Taina Tonon Ferreira (24), estudante de Licenciatura em Matemática da UFPR, conta que nenhum dos alunos estão recebendo suporte. "Estão estudando algum meio de voltar às aulas sendo online, mas não teve nada oficial ainda. Eles aumentaram a carga de hora formativa para cursos online de 30 para 90 horas", afirma.

 

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