ReutersA vacina que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), é uma das mais promissoras entre as 140 que estão em produção em todo o mundo, de acordo com o Ministério da Saúde.
Segundo a diretora-médica da empresa farmacêutica Astrazeneca, "Maria Augusta Bernardini", a vacina de Oxford tem vantagem sobre outras em desenvolvimento no mundo pois, além de usar uma plataforma já conhecida e testada em vírus como Mers e Ebola, funcionaria com uma dose única. “Estamos desenvolvendo uma vacina em dose única. É um diferencial. […] Outro diferencial que temos é que sabemos que potencial da geração de anticorpos é muito forte, muito positivo”, disse Bernardini, em entrevista ao Portal UOL.
A vacina poderá ser produzida a partir de dezembro deste ano e contará com 15 milhões de doses, com previsão de mais outras 15 milhões em janeiro de 2021. Inicialmente, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é a instituição que irá produzi-la.
Segundo o Ministério da Saúde, pessoas que fazem parte do grupo de risco e profissionais da saúde serão os primeiros a serem vacinados. Em seguida, mais 70 milhões de doses serão distribuídas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para toda a população. A vacina já está na terceira fase de testes, a última, e serve para apontar a segurança e eficácia em humanos.
