Unificar, tudo em um só lugar, isso que o Decreto 9.756/2019 do presidente Jair Bolsonaro quer fazer. Unir todos os sites do governo federal num único portal.
A ideia do governo federal é que em menos de dois anos tudo esteja sobre o mesmo domínio, o gov.br. O decreto foi assinado durante a cerimônia de comemoração dos primeiros 100 dias de governo.
Na esfera federal, o que mais tem são sites para ministérios, secretarias, autarquias e muito mais, e facilitar para o cidadão em acessar informações e serviços do governo.
“Nós queremos que exista apenas um, que o cidadão em qualquer cantinho do Brasil acesse e resolva todo e qualquer problema. É assim que as Nações mais modernas funcionam. A gente vem com esse espírito de renovar confiança e principalmente fazer a vida das famílias brasileiras mais simples", afirmou o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorezoni.
A partir de 1º de julho de 2019, qualquer portal criado pelo governo federal deverá está sob o domínio, gov.br. Por exemplo, o Ministério da Agricultura migrar para o novo domínio deverá ser gov.br/agricultura. Até o final de 2020 todos os portais devem estar no guarda-chuva do domínio raiz.
No Twitter, o presidente da República Jair Bolsonaro falou sobre a expectativa de unir todos os sites do governo em um mesmo domínio.
"Queremos que exista apenas um [site] que o cidadão em qualquer lugar do Brasil acesse e resolva todo e qualquer problema. É assim que as nações mais modernas do mundo funcionam. A dispersão dos canais dificulta e encarece a busca por serviços públicos".
O inicio da implantação do projeto deverá ser concluída até 31 de julho deste ano, quando a plataforma gov.br deverá estar disponível para adesão dos demais órgãos e entidades da administração pública direta, além de autarquias e fundações do Poder Executivo federal. Os primeiros portais a migrarem serão o brasil.gov.br e o site do Palácio do Planalto. Essa medida já tem sido adotada por vários países, como Reino Unido e México.
O governo federal possui mais de 1,5 mil sites com serviços e informações dispersos, de diversos órgãos. O governo estima uma economia de R$100 milhões ao ano após a desativação dos sites.