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19/04/2019 às 00h16min - Atualizada em 19/04/2019 às 00h16min

Estudo revela que 65% da taxa de mortalidade excessiva está associada à poluição atmosférica

Para os cientistas, reduzir a poluição do ar é claramente uma intervenção de saúde eficaz e urgente.

Vanderson Nunes dos Santos - Vanderson Nunes dos Santos
A poluição atmosférica mata 7 milhões de pessoas por ano, segundo a OMS | Foto: Pxhere
 

Um levantamento publicado pela Academia de Ciências dos Estados Unidos mostra que a taxa de mortalidade excessiva e precoce representa alta associação com à poluição atmosférica - 65%. As principais causas de morte são cardiopatia isquêmica, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença cerebrovascular, câncer de pulmão, e outras doenças não transmissíveis e infecções do trato respiratório inferior.

Para realizar o estudo, os pesquisadores utilizaram um modelo climático e químico atmosférico global. A partir da pesquisa, nota-se que mais de três milhões de vidas poderiam ser poupadas anualmente em todo o mundo, caso os combustíveis fósseis fossem eliminados - podendo chegar a cinco milhões com a extinção total de qualquer fonte de poluição.

Já poderíamos alcançar resultados, a curto prazo, somente com a redução simultânea de gases de efeito estufa de pequena duração, como o metano e os hidrofluorcarbonos. As emissões de CH4 (Metano) representam quase 20% da fonte total. Já a extinção de todo CH4 antropogênico, que é gerado pela atividade humana, limitaria o aquecimento [global].

A análise dos estudiosos também garante que a temperatura do planeta pode ser afetada em 0,5º celsius, a curto prazo. Mas não é algo que traga preocupação, pois é possível limitá-lo, pois a diminuição das impurezas no ar traria um efeito extremamente positivo na saúde humana.

Os pesquisadores alertam: “Enfatizamos que será necessária uma completa eliminação dos combustíveis fósseis e reduções concomitantes de outras emissões antrópicas para reverter os principais impactos na saúde pública, no clima regional, no abastecimento de água e na produção de alimentos”.

Leia o estudo completo aqui.

 

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