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18/07/2020 às 12h07min - Atualizada em 18/07/2020 às 12h12min

No Amapá, lojas do ramo da moda se reinventam durante isolamento social

Apesar da pandemia, empreendedoras estão tendo que mostrar que a moda é necessária nesse momento

Vanessa Albino - Editado por Larissa Barros
Colagem por Vanessa Albino

 A pandemia causada pelo novo coronavírus (covid-19) abalou empreendedores de diversos setores, entre eles o da moda. No Amapá, região Norte do país, empreendedoras desse ramo reinventaram a forma de divulgação das suas coleções e produtos. Com isso, além de se destacarem no mercado e nas vendas, elas mostram a importância da moda apesar do momento de isolamento social.

 

Em entrevista à equipe do Lab Dicas de Jornalismo, a dona da loja de acessórios e bijuterias, Afronta Biju, Taymara Feitoza, destacou que a quarentena trouxe uma nova avaliação dos produtos que seriam vendidos em seu empreendimento, procurando sempre pelo conforto que, segundo ela, é o essencial para a moda entregar no momento.

 

“A Afronta Biju estava parada devido não ter vendas, percebi que os acessórios que eu tinha à venda eram peças grandes, para a noite e agora o público deseja conforto sem abandonar a elegância. “Então, me reinventei, busquei peças que combinariam com o momento atual, fiz um ensaio fotográfico delas e as vendas voltaram a acontecer”, explicou Taymara.

 

Já para Solange Feitoza, empreendedora e criadora da loja de roupas, Sol Fashion, a moda nesse período de distanciamento ajuda na autoestima e deve ser valorizada. Esse pensamento acabou se tornando uma ideia para divulgação massiva nas redes sociais.

 

“A pandemia me fez ter outros olhos para a escolha das peças que seriam vendidas em minha loja e a melhor forma dessa venda, como por exemplo, em junho não houve venda para São João, nem agora em julho estou vendendo biquíni, é o novo normal da moda e sociedade”, disse Solange.

 

A pandemia também levou as empresárias a promoverem ações diferenciadas como promoções, sorteio de produtos, super ofertas, fotos atrativas, cronograma de postagens nas redes sociais, além de um atendimento diferenciado, incluindo serviço de delivery sem cobrança de taxa.

 

Para a empresária Valdirene Souza, criadora do comércio de calçados, bolsa e objetos para presentes, Closet Charis Presentes, empreendimento de sapatos, bolsas e objetos para presentes, 

a moda tende a crescer no estado com o uso das redes sociais, deixando mais democrático o acesso aos produtos e alcançando mais pessoas.

 

“As vendas aumentaram gradativamente ao passo que as pessoas buscam nas redes sociais as ofertas, promoções e os serviços de delivery. Observei também que os clientes ficaram mais exigentes sobre as informações dos produtos, já que não se pode ver ou tocar, fazendo, assim, com que os vendedores sejam consultores”, relatou Valdirene.

 

As empreendedoras também revelaram que para evitar um possível contágio ou transmissão da covid-19 elas estão cuidando mais da higiene dos produtos, e adotando medidas como atender uma cliente por vez e separando produtos de acordo com a procura de cada cliente.

 

 Apesar de não fazerem parte dos serviços considerados como essenciais durante um período de isolamento social causado por uma pandemia, as empreendedores do Amapá também se reinventaram e se adaptaram ao novo normal, sem abandonar o mercado da moda.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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