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20/07/2020 às 14h35min - Atualizada em 20/07/2020 às 14h29min

Pacaembu só voltará a receber partidas em 2023

Estádio perderá o tobogã, que dará lugar para um edifício com lojas, restaurantes e estacionamento

Bianca Costa - Editado por Paulo Octávio
Estádio Paulo Machado de Carvalho, Pacaembu / Foto: Jornal Lance
Após a desmontagem do Hospital de campanha montado no Estádio Paulo Machado de Carvalho -- feito para atender pacientes do Covid-19 -- , o consórcio Allegra Pacaembu resolve antecipar as reformas do local. Para isso, a empresa trabalha para conseguir a liberação da prefeitura para começar a obra, que deve começar entre outubro e novembro de 2020.  Reforma está prevista para durar de 24 a 28 meses, e o campo só poderá receber partidas de futebol em 2023.

"Não vamos mais receber jogos de futebol antes do início das obras. Felizmente, o encerramento do hospital ocorreu em 90 dias. Com isso, nós reorganizamos nossas atividades com a antecipação das obras. Também pesou o tempo para recuperar o gramado", afirmou Eduardo Barella, líder do consórcio, ao jornal Estado de São Paulo
 
Uma das razões da antecipação da reforma é a deterioração do gramado e do sistema de drenagem.

As principais alteração do estádio vão ser o fim das arquibancadas de cimento, que passarão a ter cadeiras; construções de novos banheiros; uma área de gastronomia e camarotes para receber o público em dias de jogos.

Além dessas mudanças, o tobogã será demolido e no seu lugar será erguido um prédio de cinco andares com cafés, restaurantes, lojas, escritórios, espaços multifuncionais e o centro de convenções e eventos, construído no subsolo junto ao novo estacionamento.

O térreo terá vista para o gramado e ao boulevard que será criado no local onde hoje fica o estacionamento do clube esportivo. E uma praça pública elevada irá conectar as ruas Desembargador Paulo Passaláqua e Itápolis.
 
O estádio terá uma redução de público.  Hoje  a capacidade é de 39 mil lugares e após a reforma passara a ter 26 mil. O complexo esportivo, composto por uma piscina olímpica, duas quadras de tênis e ginásio poliesportivo, também serão reformados. Só a praça Charles Muller e o Museu do futebol ficarão fora da reforma.

Barella afirmou  que o estádio vai continuar recebendo jogos de futebol após a reabertura.  "Queremos muito continuar sendo a casa simpática do futebol e até aumentando o número de jogos. É natural que uma intervenção dessa magnitude faça com que o estádio fique inutilizado por algum tempo. É isso que está acontecendo", diz o líder do consórcio.

Enquanto as obras não começam o estádio vai ser transformado em um cinema ao ar livre em modo de drive in, onde os espectadores ficam dentro do carro. A partir da próxima quinta-feira 23, terá três seções exibidas por dia as 14h, 17h20 e 20h40. Posteriormente, o telão vai transmitir as partidas do campeonato brasileiro. Os ingressos vão custar o valor de 200 reais por carro, mas se o comprador fizer uma doação de cinco reais, para uma campanha social, ganha o direito de pagar meia entrada chamada de “meia entrada solidária”

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