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23/07/2020 às 17h39min - Atualizada em 23/07/2020 às 17h31min

Estudo revela seis novos "tipos" da Covid-19

O artigo descreve que existem seis grupos de sintomas específicos

Por Cinthia Resende - Edição Luana Gama
Foto: Reprodução/Pixabay
Uma recente pesquisa realizada por um grupo de pesquisadores do King’s College London, no Reino Unido, revelou a existência de seis novos “tipos’’ da Covid-19. Por meio do aplicativo COVID Symptom Study, os cientistas chegaram a esses grupos distintos de sintomas da doença que variam de uma leve gripe a indícios que podem ser fatais. Com isso, é possível analisar o paciente que precisará de um tratamento mais urgente ou pode ser examinado com mais calma. " Essas descobertas têm implicações importantes para o atendimento e o monitoramento de pessoas mais vulneráveis à Covid-19”, explicou Claire Steves, do King’s College London. Ele disse ainda que se conseguirem prever os casos mais graves, poderão fazer intervenções precoces e garantir o tratamento adequado. Os 6 conjunto de sintomas são: Gripe sem febre: dor de cabeça, perda do olfato, dores musculares, tosse, dor de garganta e dor no peito. Gripe com febre: dor de cabeça, perda do olfato, tosse, dor de garganta, rouquidão, perda do apetite e febre. Gastrointestinal: dor de cabeça, perda do olfato, dor de garganta, perda do apetite, diarreia e dor no peito. Primeiro nível grave: dor de cabeça, perda do olfato, tosse, febre, rouquidão, dor no peito e fadiga. Segundo nível grave; confusão, dor de cabeça, perda do olfato, tosse, febre, dor muscular, dor na garganta, dor no peito, fadiga, perda de apetite, rouquidão e confusão. Terceiro nível grave; abdominal e respiratório:  dor de cabeça, perda do olfato, perda do apetite, tosse, febre, rouquidão, dor de garganta, dor no peito, fadiga, confusão, dor muscular, falta de ar, diarreia e dor abdominal. Alguns sintomas como dor de cabeça e perda do olfato são comuns a todos os níveis, mas a confusão e a falta de ar que indicam que o estágio da infecção está mais grave. O estudo foi feito com 1.600 pessoas que testaram positivo para o novo coronavírus no Reino Unido e nos Estados Unidos. Os sintomas foram registradoa no aplicativo entre março e abril. Um segundo grupo de 1 mil usuários registrados em maio também foi examinado. Foram levados em conta informações sobre idade, sexo, IMC e condições pré-existentes como diabetes e doenças pulmonares. “Nosso estudo ilustra a importância de monitorar os sintomas ao longo do tempo para tornar nossas previsões sobre riscos e resultados individuais mais sofisticadas e precisas. Essa abordagem está nos ajudando a entender a história que se desenrola dessa doença em cada paciente, para que eles possam obter os melhores resultados”, conclui Carole Sudre, principal pesquisadora do estudo.
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