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30/07/2020 às 18h46min - Atualizada em 30/07/2020 às 17h20min

Cia Atos 29 e o Teatro Cristão

O teatro cristão conta com profissionalismo e originalidade

José Lucas Casemiro - Editado por Letícia Agata

No teatro, muitos grupos são formados por diferentes estilos, querendo atingir diferentes públicos, mas todos com uma intenção em comum de passar uma mensagem. E em meio a tantas idéias, um grupo de teatro da cidade de Campinas decidiu usar o teatro como forma de espalhar uma mensagem de fé, levando Cristo dentro de seus trabalhos. Um grupo formado, nas palavras de um dos integrantes “pelo Espírito Santo”, com a vontade de atuar e levar o evangelho de forma cênica para as pessoas, já está se apresentando desde 2017 e já fez apresentações para mais de 200 pessoas.

Formado por
Gabriel Medeiros, Felipe Alves, Mirella Gonçalves, Eric Chaves, Luiz Silva, Gabriele Ferreira e Wesley Costa eles levam, com humildade e simpatia, o teatro de igreja para um novo nível de profissionalismo e qualidade. Nessa matéria você é convidado a conhecer um pouco mais deste trabalho mais de perto. 

Quem teve a idéia de criar a Cia Atos 29? 
 

Felipe: Cara, o Espírito Santo (risos). Eu enxergo o teatro como uma forma de expressão muito forte e tem uma maneira de passar uma mensagem que é muito impactante e tenho certeza que você teve muitas experiências com teatro que te impactaram. E a partir de algumas peças que eu vi, como O Jardim do Inimigo, aquilo me impactou muito e eu passei a me interessar e sentir uma vontade muito grande de usar aquilo a serviço do Reino de Deus. Foi quando eu comecei a fazer algumas apresentações na igreja, reunindo aqueles que tinham mais desenvoltura pra fazer. E a gente sempre encarou com muita seriedade. Por ser pra Deus, a gente tinha que entregar o nosso melhor, então eu passei a estudar muito sobre atuação, por exemplo, porque eu queria entregar o meu melhor, assim como a parte de preparação e a maneira como nós queremos passar a mensagem: de uma forma séria, diferente e que fosse uma pregação em forma de teatro. 

 

Mirella, como é pra você fazer a maquiagem? Você tem liberdade pra criar ou você cria apartir de algum pedido ou idéia do roteiro?
 

Mirella: Eu trabalho com maquiagem e estudei sobre. Quando eu vou montar as maquiagens, no início do projeto, me inspirava nas maquiagens do Jeová-Nissi, mas hoje eu recebo dos meninos a idéia deles e faço a maquiagem baseada naquilo.

 

Como é a preparação de vocês antes de começar a peça e aqueles momentos antes de subir no palco?
 

Gabi: A gente faz muito jejum coletivo antes de apresentar, além de ficar muito nervoso, que eu acho que é normal, principalmente nas horas que a gente tá querendo fazer a maquiagem e eles começam a querer passar as falas com a gente fazendo a maquiagem. Dá uma raiva (risos). Mas muita oração é o principal. 
 

Gabriel: A gente faz muito jejum mesmo e infelizmente a gente acaba deixando as meninas bravas de vez em quando (risos), mas a verdade é que a gente faz repassa as falas e repassa, e repassa mais uma vez, porque o nervoso de subir no palco pra apresentar não deixa a gente pensar em outra coisa, além de subir lá e fazer bonito.
 

Vocês têm algum testemunho de bastidores pra contar?
 

Gabriel: A gente tem muita coisa que acontece conosco, muitas experiências estudando o roteiro e ao longo dos ensaios que nos abençoam bastante. Mas eu me lembro de uma menina que ao ver a peça Suicídio, ela que já tinha tentado se matar e tinha pensamentos suicidas, veio falar com a gente e agradecer pela mensagem, que foi muito impactante pra ela, e pôde dar um novo horizonte de esperança em Jesus.  

 

Como é o processo criativo de vocês?
 

Felipe: A gente tem dois fundamentos pras nossas peças, que são bases do nosso projeto. O primeiro é que a gente busca se basear em um estudo, ou seja, eu por exemplo tenho estudado sobre o tema da “soberania de Deus”, a Mirella está lendo o livro de "Lucas", o Gabriel está lendo, então a gente busca montar os roteiros em cima desses estudos. O segundo é que a gente nunca faz apelo, né! Aquela coisa de ficar falando “olha ! Se você quer aceitar Jesus nesta noite, levanta a sua mão e blá blá blá”.  A gente sempre busca fazer a peça de modo que ela fale por si só e que a mensagem de Jesus que ela tem seja passada e seja o suficiente, e pra isso a gente se dedica muito.

 

Vocês podem falar um pouquinho das peças de vocês, quais projetos vocês já tem?
 

Felipe: A Encomenda do Tempo, Suicídio, Onde Ele Está, 3 Dias, entre outras. A mais recente é a 3 Dias, que a gente infelizmente teve que deixar de apresentar pela pandemia.

Porque do nome “CIA Atos 29”? 
 

Felipe: O livro de Atos só vai até o capítulo 28, e a idéia desse nome é que a gente é a continuidade do trabalho de Jesus, espalhando a mensagem dele aqui na terra através do teatro.
 

Pra vocês Jesus foi um artista?

Gabriel: Sim, com certeza! Ainda mais Jesus, sendo Deus, ele é o artista da criação que reflete a glória dele. 

 



Essa foi a entrevista com o grupo CIA ATOS 29, e você pode ficar a vontade para seguí-los no Instagram, @ciaatos29, e ficar ligado nos posts e nas próximas apresentações deste grupo que quer usar o teatro em prol do amor de Cristo, com muita originalidade e vontade de fazer bonito.


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