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09/08/2020 às 00h32min - Atualizada em 09/08/2020 às 00h32min

O japonês Keisuke Honda completa seis meses de Botafogo

Torcida recebeu o jogador no aeroporto, mas o oriental jogou poucas partidas e teve pouca relevância nesse primeiro semestre

Claudio de Salles Jr
Apresentação de Honda. Foto: Vitor Silva/Botafogo
O japonês Keisuike Honda chegou como a maior contratação e a estrela do Alvinegro no ano de 2020. Nesse sábado (08) o jogador completou seis meses no time carioca. A apresentação ocorreu com pompa e regalias ao atleta no estádio Nilton Santos. O dia era 8 de fevereiro, um sábado de sol que todo carioca gosta. O evento atraiu cerca de 13 mil pessoas ao Engenhão. Aquele seria o único encontro do nipônico com a torcida botafoguense desde a sua contratação.

O ambiente vivido no clube na altura da contratação era conturbado. O time mudaria de técnico no dia seguinte a apresentação do japonês. Após a derrota para o Fluminense, o treinador Alberto Valentim foi demitido. A vida continuou para o japonês e a para o Botafogo que logo contratou o Paulo Autuori para o cargo de técnico. A adaptação, pelo menos na convivência com os companheiros, foi rápida para o atleta que demonstrava dedicação e entrega nos treinamentos.

Conforme os treinos e dias passavam Honda e os jogadores mostravam uma conexão cada vez maior. Em vídeos e materiais divulgados pela TV do clube carioca sempre é possível ver e perceber uma afinidade enorme do nipônico com o grupo. Parece que “deu match” entre o Botafogo e Honda.
O Glorioso enfrentou problemas na regularização do atleta e, por isso, a tão esperada estreia demorou a acontecer e acabou sendo programada para o jogo contra o Paraná, pela terceira fase da Copa do Brasil de 2020, no dia 10 de março.

Já em forma física ideal para iniciar a trajetória no alvinegro carioca, Honda não tinha a situação regularizada no Boletim Informativo Diário da CBF, o BID. No último jogo com publico do Botafogo, antes da paralisação do esporte por conta da pandemia do novo Coronavírus, o japonês não pode jogar por conta de uma gripe.

Sua primeira partida com a camisa quatro do alvinegro carioca veio a ser no dia 15 de março pela terceira rodada da Taça Rio, contra o Bangu. O tão falado encontro com os torcedores alvinegros não aconteceu, a partida aconteceu de portões fechados por conta da pandemia que na altura começava a se alastrar pelo país. A primeira exibição com a camisa do Botafogo causou boa impressão e esperanças na torcida do glorioso, o japonês marcou seu primeiro gol ainda na primeira etapa cobrando pênalti, o jogador mostrou uma qualidade acima da média. Enquanto teve pulmão, as enfiadas bem feitas para os atacantes mexeram com a torcida, mas o futebol foi paralisado no Brasil.

Ainda no mês de março, os jogos Olímpicos de Tóquio foram adiados e  marcados para o ano de 2021, o que fez com que os planos do japonês mudassem. O sonho do atleta era disputar os Jogos em seu país natal, mas a pandemia afetou uma das suas principais ambições. O bom senso do japonês também esteve muito presente durante o período de isolamento social. Segundo Carlos Augusto Montenegro, o jogador abriu mão do salário de março por conta da pandemia.

Com a volta do futebol no Brasil, o japonês participou de cinco jogos pelo alvinegro, três que restavam na Taça Rio e dois amistosos contra o Fluminense nos dois últimos finais de semana e agora vem o Campeonato Brasileiro.
 
Agora com Paulo Autuori, o japonês foi deslocado de posição jogando de segundo volante junto de Caio Alexandre no meio de campo e passou a carregar a braçadeira de capitão. O contrato de Honda com o Botafogo vai até o final deste ano com a opção de extensão do vinculo caso ambas as partes tenham interesse.

Claro que ainda tem muita coisa a ser visto do meia dentro dos gramados brasileiros, mas pelo que foi visto nesse primeiro semestre, pode-se dizer que foi bastante produtivo.

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