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16/08/2020 às 16h29min - Atualizada em 16/08/2020 às 16h15min

Número de MEIs já chega a mais de 10 mil em decorrência do desemprego na pandemia

Em meio e falta de oportunidade devido à crise, milhares de cidadãos recorrem ao trabalho autônomo

Pâmela Silva - Editado por Camilla Soares
R7/Reprodução
Segundo o Portal do Empreendedor, o desemprego causado pela crise do novo coronavirus desencadeou um salto no número de pessoas que decidiram se tornar microempreendedores para trabalhar por conta própria. Na falta de empregos formais em CLT, com o crescimento desenfreado de desempregados em territórios nacionais, os cidadãos buscam alternativas para driblar a crise e (sobre)viver em meio ao caos instaurado que se agrava com a chegada da pandemia da COVID19.

Só em maio deste ano, de acordo com o IBGE, um milhão de pessoas haviam perdido o emprego em decorrência da pandemia. Em junho, a taxa de desemprego subiu para 13,3% e o aumento do número de cidadãos que recorrem ao MEI está intrinsecamente ligado à quantidade de desempregados devido à crise econômica instaurada pelo período de quarentena.

De acordo com o SEBRAE, as atividades que mais cresceram entre os microempreendedores individuais foram serviços de vendas, de beleza, domésticos e de entregas. 

O programa MEI tem inúmeras vantagens a quem adere como contribuição ao INSS, auxílio maternidade, disponibilidade de cursos profissionalizantes na área, emissão de notas fiscais, acesso a empréstimos e várias outras vantagens. O cadastro pode ser feito virtualmente de forma gratuita no site do Portal do Empreendedor.

Tais aspectos viabilizam que qualquer pessoa física possam abrir facilmente seu próprio microempreendimento em tempos tão caóticos de crise econômica e falta de oportunidades de emprego.

Segundo o economista Fábio Klein, em entrevista ao jornal Globo News, visto que de junho em diante houve uma leve estabilizada no número de desempregos, é esperado que ainda levarão muitos meses até que sejam ofertados mais empregos no país. Diante de tal fato, é possível perceber o quanto pode ser muito mais vantajoso que os cidadãos desempregados na pandemia recorram ao empreendedorismo, invés de apenas procurar outro emprego.

A jovem Mariana Sampaio, de 26 anos, conta que perdeu seu emprego em decorrência da crise econômica instaurada no Brasil em decorrência da pandemia e agora recorre ao trabalho autônomo para conseguir pagar as contas. Antes, Mariana trabalhava há dois anos como assistente contábil em um escritório, porém foi demitida no final de junho. Agora recorre à confecção de bolos e tortas junto à sua mãe para conseguir pagar as contas de casa.

Além de Mariana, há pessoas como Renato Vascocelos, 23 anos, que não tinha um emprego formal antes da pandemia, mas trabalhava informalmente como entregador. Depois da notícia de que o governo disponibilizaria um auxílio emergencial, ele decidiu aderir ao MEI para garantir que seria comtemplado pelo benefício e passou a aprender sobre os inúmeros benefícios de ter um CNPJ. 


https://www.google.com/amp/s/g1.globo.com/google/amp/economia/noticia/2020/06/16/pandemia-fez-177-milhoes-de-brasileiros-desistirem-de-procurar-emprego-na-ultima-semana-de-maio-diz-ibge.ghtml

http://g1.globo.com/sao-paulo/videos/v/economista-fabio-klein-fala-sobre-desemprego-na-pandemia/8753923/

https://www.google.com/amp/s/g1.globo.com/google/amp/economia/noticia/2019/04/03/pais-ja-tem-81-milhoes-de-microempreendedores-formais-veja-atividades-em-alta-entre-meis.ghtml
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