28/08/2020 às 20h20min - Atualizada em 28/08/2020 às 20h20min
Beyoncé traz influencia da cultura africana através de figurinos do clipe Already
Todas as peças dispõem de vários detalhes e fazem referência ao propósito da cantora
Larissa Varjão - Editado por Larissa Barros
Reprodução / Youtube Em meio a protestos contra casos de racismo nos Estados Unidos, a diva pop Beyoncé lançou o clipe da música Already como uma forma de homenagear a diversidade e a riqueza da cultura africana, e a ancestralidade da artista.
O clipe traz cenas de seu novo filme, o álbum visual Black is King, lançado no final de julho deste ano. Entre os figurinos escolhidos pela stylist Zerina Akers, estão looks assinados por Burberry, pela designer Marine Serre, e pela estilista brasileira Loza Maléombho. Todas as peças dispõem de vários detalhes e fazem referência ao propósito da cantora.
Loza já havia vestido a Beyoncé em 2016, para o álbum Lemonade. A atual criação é composta por um blazer estampado com listras diagonais, detalhes dourados, e ombros marcados com um tipo de manga balão.
Logo no início do clipe, a artista aparece se camuflando em uma árvore com pintura corporal tribal de uma cor azul-petróleo. De acordo com o site da Billboard, a composição simboliza o status e a herança de uma pessoa em várias culturas africanas. O verde representa vida, crescimento e cura enquanto seus tons de azul irresistíveis representam paz, harmonia e confiança.
A criação da marca britânica Burberry, feito especialmente para ela pelo diretor de criação Riccardo Tisci, foi composto por um tecido com estampa de vaca, uma minissaia de lã e um top corset de cetim marrom.
Os macacões usados pelos dançarinos e pela cantora são criações da designer francesa Marine Serre. A peça é parecida com uma segunda pele, sendo então estampada com desenhos de lua crescente.
Por fim, na cena final do clipe de Already, a diva Beyoncé brilha ao usar uma jaqueta multicolorida, com um minivestido e botas de cano alto. Para a stylist Zerina Akers, os figurinos foram escolhidos de uma forma que pudesse reverenciar diferentes culturas, tradições e tribos. Além incentivar as pessoas a terem mais liberdade de criar suas próprias fantasias e se sintam capazes de escapar para um novo mundo.
"Saio desta experiência muito mais forte, por que Beyoncé nos deu liberdade para criar riscos e fazer testes visuais bombásticos. Ela é mestre nessa área audiovisual e uma ótima mentora. Beyoncé nos incentivou a criar várias coisas e, depois, nos incentivou a melhorar", contou Zerina em entrevista à Vogue Britânica.
Todas as roupas e as 45 mesas de joias usadas por Beyoncé na produção do filme Black is King estão guardadas em um cofre.