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16/10/2020 às 10h54min - Atualizada em 16/10/2020 às 08h46min

Em meio à pandemia: não às telas, sim às telas ...

Alyson Franklin do Nascimento Brandão - Editado por Bruna Araújo
Uol
O novo mundo que floresce nos aponta um caminho impetuoso, cheio de pedras e longas estradas e a esperança de algo tão incerto que é o amanhã. Algo que fosse de rotina perdeu sua essência, o não aos encontros, o não aos abraços e afetos, o não à singela mágica do “olhar”.

A criança traquina, o jovem atrevido, o adulto sisudo e o idoso reclamador foram martirizados nesses últimos dias com o que faz tão bem a vida; a paz, a saúde, os sonhos e, até mesmo, a felicidade. Tudo isto a margem de um vírus tão invisível, tão agressivo e tão mortal.

O dilema de pais que não tinham tempo e especialistas com o caráter salvador carregam um místico sentimento de medo e apreensão. A falta do contato entre Joãozinho e Mariazinha transporta-os ao mundo das “telas”. Outrora, não precisasse ser assim...

Com o extenso período de isolamento, tantos Joãos e Marias enxergaram nas telas, a companhia, a diversão, o preenchimento do tempo, a segurança. Salve exceções! 

O cenário atual nos conduz a vários questionamentos plausíveis. Um deles perpassa todos: como será o novo mundo de João e Maria apenas pelo contato eletrônico? É provável que estudiosos achem uma resposta imediata, mas o que foi construído em várias décadas, tampouco será deixando para trás. 

O que era não virou sim, o que era sim virou não, prefiro acreditar que há saída, que teremos vacina, que o virtual vai se agregar ao contato pessoal. Ah! Continuaremos a sonhar e ter esperanças. 

Que as telas propostas neste ciclo pandêmico não encubram o doce lado da vida. Ela que é tão cheia de mistérios e ciclos.

Mais contato, menos telas e vida que segue ... 

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