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09/11/2020 às 01h09min - Atualizada em 09/11/2020 às 01h06min

O uso do VAR pela primeira vez no Brasileirão Feminino

A utilização da tecnologia nas fases finais da competição

Duda Lopes - editado por Thamyres Pontes
Tecnologia é usada pela primeira vez no Brasileirão Feminino. (Foto: Reprodução/Twitter @BRFeminino)
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu pela utilização do VAR nas semis e final do Brasileirão Feminino, por meio de uma reunião de vídeoconferência com o presidente da CBF, Rogério Caboclo, e os presidentes dos clubes finalistas e federações estaduais. A novidade busca regularizar os melhores equipamentos para dar mais visibilidade à modalidade. O anúncio foi feito após o fim da primeira fase, no dia 16 de outubro. O perfil oficial da competição, no Twitter, anunciou que a tecnologia começaria ser usada a partir das semifinais.

A novidade se deu a partir de uma reunião online, 
ministrada pelo presidente da Comissão de ArbitragemLeonardo Gaciba, na última sexta-feira (6), com os clubes e o comitê de árbitros. Para assim apresentar os métodos aos representantes das equipes e jogadoras, visando o esclarecimento de dúvidas acerca do funcionamento de uma partida com o uso do árbitro de vídeo. É válido ressaltar que o VAR é acionado somente em revisão de gols, possível pênalti, lance de cartão vermelho e identificação das jogadoras sobre eventuais punições.

Com a presença da treinadora da Seleção Brasileira, Pia Sundhage, junto à sua comissão e o técnico da Seleção Sub-20, Jonas Urias, os jogos de ida das semifinais tiveram poucas participações da estreante ferramenta na competição.

No jogo que abriu as semifinais, entre São Paulo e Avaí Kindermann, na Arena Barueri, o visitante saiu na frente com o placar de 3 a 1, sendo um gol de Duda, dois de Júlia e um de Kamilla para diminuir para o São Paulo. O VAR teve apenas uma participação, em um pênalti anulado para o Tricolor, aos quatro minutos do segundo tempo, em lance de interpretação, que no primeiro momento o juiz viu o contato, mas em seguida, com os diferentes ângulos, revisou o lance e tomou a decisão.

O árbitro de campo, Graziani Maciel Rocha, junto com seus auxiliares Luiz Carlos Regazone, Thiago Henrique Neto Correa Farinha e o Carlos Eduardo Nunes Braga, na cabine do VAR, com os assistentes Emerson de Almeida Ferreira e Carlos Henrique Alves de Lima, tiveram uma ótima comunicação e não interferiram no jogo.

O jogo de volta será na Ressacada às 14h, no próximo sábado (14). Já na outra partida da semifinal, com Dérby Paulista no Allianz Parque,  o uso do árbitro de vídeo não foi tão necessário. Apenas na metade do segundo tempo, Rodrigo Nunes de Sá, que estava na cabine com seus assistentes Pathrice Wallace Corrêa Maia Thiago Gomes Magalhães, checou rapidamente um possível pênalti na área do Palmeiras, mas o árbitro deixou o jogo seguir. No lance seguinte, um gol do Corinthians foi anulado por impedimento e não precisou do auxílio do VAR.

Felipe Fernandes de Lima era o árbitro central e os auxiliares eram Celso Luiz da Silva e Ricardo Junio de Souza. A partida terminou empatada, sem gols, e levou a decisão para o jogo de volta. A disputa decisiva será na Neo Química Arena às 19h, na próxima segunda-feira (16).

Outra surpresa na competição é o Prêmio Craque da Partida, um troféu que será destinado à atleta com melhor desempenho de cada jogo, ida e volta, ao término dos duelos. A escolha da jogadora é realizada, primeiramente, pela equipe que estiver transmitindo o jogo, que vão eleger três ou quatro indicadas, e a partir daí, o público vota por meio de uma enquete, nos minutos finais do jogo, no perfil oficial do campeonato, pelo Twitter. As craques escolhidas, até o momento, foram Júlia, do Avaí Kindermann e Érika, do Corinthians.

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