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12/11/2020 às 14h55min - Atualizada em 12/11/2020 às 14h50min

Golpe da pirâmide causa prejuízos e leva 171 para a cadeia

Os suspeitos de comandar a pirâmide, ofereciam aos clientes um lucro de 10% a 15% todo mês

Lorenzo Rivero - Editor: Ronerson Pinheiro
Foto/Reprodução: Internet
Policiais da Delegacia de Defraudações do Rio de Janeiro, prenderam na última segunda-feira (09), Jonas Jaimovick, dono da JJ Invest por suspeita de esquema da chamada pirâmide financeira. O empresário é tido como o responsável por operar o maior esquema financeiro do país.
 
A Polícia Civil calcula que o prejuízo de quem investiu no esquema chegue a R$ 170 milhões. O empresário foi preso durante a manhã, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Outras oito pessoas foram indiciadas por suspeita de terem envolvimento no esquema. As investigações apontam que pelo menos 3 mil vítimas tiveram prejuízos. O empresário se tornou conhecido após patrocinar times de futebol. Ainda segundo as investigações, artista e ex-jogadores investiram na pirâmide e alegam grandes perdas financeiras.
        
Os suspeitos de comandar a pirâmide, ofereciam aos clientes um lucro de 10% a 15% todo mês. Somente no Rio de Janeiro, Jonas responde a mais 30 inquéritos além de processos em São Paulo, Maranhão, Recife e Ceará.
 
Como funciona o golpe da Pirâmide Financeira

É um modelo de negócio não sustentável. Funciona através da indicação de novos membros, até que o número se torne tão grande que o esquema quebre. Podem existir ou não a venda de produtos, mas normalmente, as informações são incoerentes. Uma pessoa paga para entrar no esquema e, indicando outra começa a receber um valor por isso. Frases como “ganhe dinheiro sem sair de casa, dobre os seus investimentos e retorno garantido em pouquíssimo tempo”, atraiam a maioria das vítimas.  

Por que o nome Pirâmide?

A origem da palavra Pirâmide é justamente por causa do formato em que o modelo é desenhado. Começa com uma pessoa no topo, que convida um outro grupo de pessoas para fica abaixo dela. Cada membro abaixo é responsável por recrutar outras para ficar em seu grupo. A cada novo membro, um investimento é feito fazendo com que o dinheiro chegue ao topo. O golpe fraudulento não vai se apresentar como uma pirâmide, pois pode se tornar suspeito. Normalmente aparece como um modelo legal e fácil de negócio, mas que serve como fachada para tal.
Segundo a Lei 1.521/51 a pena para esse tipo de crime pode variar de 6 meses a 2 anos de prisão e multa.


Editora-chefe: Lavínia Carvalho.
 
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