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13/11/2020 às 11h56min - Atualizada em 13/11/2020 às 11h43min

Do sonho à publicação do primeiro livro

Avanços tecnológicos e mudanças no mercado editorial abrem caminhos para jovens publicarem livros

Isabel Dourado - Editado por Bruna Araújo
A primeira vez que Carol Soares pensou em escrever um livro ela tinha 13 anos. Desde pequena sempre foi uma pessoa que gostou muito de ler. Depois de participar de uma peça teatral na escola, a ideia de escrever um livro ficou ainda mais aguçada. Primeiro ela começou a criar a história de forma manuscrita, depois perdeu o rascunho e teve que recomeçar. Dessa vez, ela escreveu pelo computador e passava horas em frente a tela digitando. Às vezes ouvia a mãe reclamar: sai desse computador, vem jantar, menina! A garota, porém, estava focada construindo os personagens que dariam vida ao primeiro volume do livro intitulado “17 horas: até que ponto você lutaria por seu país?” .
 

A história gira em torno de Sophie Lima e Gabriel Azevedo, dois estudantes de Goiânia que aceitam participar de uma missão e veem o futuro do BRICS em mãos. Cada personagem do primeiro volume do livro foi construído com uma personalidade forte e um caráter individual. O trama envolve um pouco de segredo de família, espionagem e a relação de amizade dos adolescentes.   

 

Os avanços tecnológicos e o uso de redes sociais possibilitou que escritores independentes e autores novatos possam divulgar o trabalho para um público mais significativo.O livro, antes de ser a realização de um sonho, é  também um produto. Aproximar o público para consumir mais livros é um desafio para jovens escritores, mas que pode ser rompido. A cada dia, leitores se interessam por obras digitais. Essa alternativa reduz custos, já que dispensa o papel, além de ser de fácil acesso e mais econômico.

 

Segundo levantamento feito pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), o ano de 2019 teve uma recuperação significativa na venda de livros. Entre o ranking dos gêneros que mais vendem no mercado editorial o gênero de não-ficção ficou à frente das vendas.  

 

 Apesar de achar que existe uma descredibilidade com escritores mais novos, Soares acredita que atualmente há uma acessibilidade maior para jovens escritores divulgarem seus trabalhos nas redes sociais. “Eu acho que é um sonho cada vez mais possível para os jovens escritores divulgarem seu projeto, principalmente com a internet e com as redes sociais”. Mesmo depois de ter lançado a primeira obra a jovem segue o trabalho de outros escritores como,Talitha Rebouças, Rafael Magalhães e Bruna Vieira nas redes sociais para se inspirar.
 

A longa trajetória de um jovem escritor começa cedo. Muitas vezes o descobrimento e o gosto pela leitura abrem leques para estimular a escrita da própria história. Entre os conselhos aos jovens que desejam escrever e publicar o próprio livro Carol Soares dá duas dicas: escrever independente de estar bom ou ruim e compartilhar a história com alguém. Pode ser um amigo, professor, ou membro da família. Isso incentivará o autor a continuar a escrever. 

 

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