2020 foi o ano em que mais ficamos em casa mas, felizmente, tivemos boas companhias e lançamentos para nos livrar do tédio. Entre eles, “Bom dia, Verônica”, a produção brasileira baseada no livro de Raphael Montes e Ilana Casoy arrancou diversos elogios e ótimas avaliações de quem assistiu a série.
Verônica era uma escrivã que trabalhava na Delegacia de Homicídios de São Paulo, casada e mãe de dois filhos, ela amava seu trabalho mas sabia que podia fazer muito mais. Então, Verônica começa a se envolver em casos de mulheres que foram dopadas e abusadas, levando ela assim, a conhecer Janete, esposa de um tenente que, na verdade, é um predador sexual em série que abusa de diversas mulheres e agride sem piedade sua esposa Janete.
O senso de justiça de Verônica fala mais alto e ela promete a si mesma não desistir de Janete e de outras mulheres na mesma situação sem antes, fazer justiça. Isso a leva a caminhos extremamente perigosos e inimagináveis, revelando segredos do passado que podem mudar totalmente o rumo desta história. Uma mistura de ação, medo, revolta e tristeza gira em torno do telespectador a cada episódio, é uma história cativante.
“Bom dia, Verônica” se tornou o sucesso que é, não só por contar com um elenco de peso, como: Tainá Muller, Camila Morgano e Eduardo Moscovis. “Bom dia, Verônica” retrata a realidade de milhares de mulheres brasileiras, que sofrem com a violência doméstica e relacionamentos extremamente abusivos e não se dão conta. Elas insistem que são as culpadas e tentam defender seus companheiros a todo custo.
A série deu abertura a discussões sobre estes temas dentro de rodas de conversas entre amigos e familiares, a produção brasileira nos mostra como séries como esta são necessárias para abrir os olhos das pessoas para a realidade e entender, neste caso, que a culpa nunca é da vítima!
Em primeiro lugar no Top 10 de mais assistidos da Netflix em sua semana de estreia, “Bom dia, Verônica” veio com tudo, nos mostrando até onde a força, perseverança e senso de justiça de uma mulher pode a levar. Embalada ao som de “Maria da Vila Matilde” da cantora Elza Soares, a série encoraja e empodera diversas mulheres a denunciarem seus agressores e provarem que podem sim se livrar deste pesadelo.
A segunda temporada ainda não tem data confirmada, mas a ansiedade para ver a continuação da história e tudo o que Verônica ainda vai fazer por justiça, é grande.
Lembre-se sempre: Violência doméstica não é apenas a violência física, pesquise e se mantenha informada! Em caso de perigo, não hesite, ligue para o 180! Denuncie! Você não está sozinha!