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19/11/2020 às 21h59min - Atualizada em 19/11/2020 às 21h56min

Relato de viagem: conhecendo o Japão

Dayane Campos - Alexandra Machado
Patrick Belmont/Arquivo Pessoal

Patrick Belmont conheceu o Japão em fevereiro deste ano, antes da pandemia, e teve durante 15 dias a experiência de explorar o que tem do outro lado do mundo. Motivado pela paixão de infância por animes e ganhando interesse pela cultura do país, ele e seu pai decidiram viajar para o Japão.

 

Sem nunca ter feito uma viagem internacional, Patrick pensou em um roteiro de viagem e iniciou sua preparação para realizar o sonho. Leu fóruns para se basear em alguns trajetos prontos e fez uso de aplicativos móveis como o Street View e o Google Maps para traçar como seria sua rota turística e a distância entre os lugares e os melhores caminhos.

 

Com as cidades de Tóquio, Kyoto, Hiroshima, Osaka e Okinawa definidas como destinos, Patrick conta que passou por um longo voo até começar a se sentir um turista: “inicialmente descemos no aeroporto de Narita e depois fomos para Kyoto, de Shinkansen, que é o trem bala”. Ele conta que Kyoto foi uma experiência histórica em que pôde observar templos, jardins budistas e apreciar outros turistas fazendo passeios de bicicleta para se locomover entre os pontos turísticos. 

 

Sua apreciação na cidade ficou por conta dos passeios abertos e faz recomendações para quem tem interesse em conhecer a cidade: “em Kyoto tem a Arashiyama, uma floresta de bambu bonita e bem visitada, por isso, é recomendado ir cedo para não perder a experiência”. Patrick ainda deixa registrado uma rota em Kyoto para quem é fã de mangá: o Museu Internacional do Mangá, que possui diversos andares e mangás em outros idiomas.

 

Sobre suas trocas na viagem, ele relata que em Hiroshima visitou o Parque Memorial da Paz, onde conheceu um idoso que viveu na cidade antes da 2ª Guerra Mundial e contou um pouco sobre a arquitetura da época e sobre o prédio da prefeitura, que foi o único remanescente ao ataque da bomba nuclear, virando ponto turístico. 

 

O próximo destino foi Osaka, cidade grande, com propagandas em telões pendurados em prédios. Patrick relata também uma visita importante: “como estudante de física e adorador de divulgação científica e museus, tive que colocar no trajeto o Museu de Ciências de Osaka, que é considerado um dos maiores do mundo”. 

 

O estudante complementa ainda que, para quem gosta de museus, o Mori Art Digital Museum, em Tóquio, foi classificado por ele como imperdível por seu clima de imersão com as salas ambientadas com música e efeitos especiais. Quem quiser ver a cidade de um modo mais amplo, existe uma roda gigante ao lado do museu, que proporciona uma bela vista, na sua opinião.

 

Quando pensa nos lugares que mais gostou de conhecer, Patrick fala que todas as cidades têm suas características próprias e foram muito especiais, apesar de Osaka e Kyoto terem sido trajetos marcantes. Além disso, destaca que, por ser um país organizado em seu transporte, não teve nenhum momento difícil. 

 

Ele expõe também que a comunicação no Japão pode ser um empecilho, por uma questão cultural, já que o povo japonês preserva, por respeito, a sua língua local. Por isso, buscou aprender um pouco de conversação básica. Por fim, relata que, ainda assim, o Japão é um lugar fantástico em que se pode ver uma mistura de fantasia, espiritualidade, cultura e tecnologia: “é um lugar para todos os públicos”.

 

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