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10/05/2019 às 23h09min - Atualizada em 10/05/2019 às 23h09min

Roland Garros: confira preparação dos tenistas Top 3 para o torneio francês

Com apenas um título na França, Federer tenta bi; Rafael Nadal busca a décima segunda taça e Djokovic joga para tentar manter a liderança do ranking

Carlos Augusto dos Santos - Editado por Amanda Cruz
Federer, Djokovic e Nadal. Foto: essentiallysports.com (divulgação)
A pouco mais de 15 dias para o inicio de Roland Garros, os tenistas Top 3 da ATP, estão em fase final de preparação para o torneio francês. O líder do ranking, Novac Djokovic (11.160 Pts) busca o seu segundo Grande Slan no ano. O vice-líder Rafael Nadal (7.765 Pts), tentará sua primeira taça em 2019 e já o terceiro colocado Roger Federer (5.590 Pts), volta ao Saibro de Paris após quatro anos de ausência.

Novac Djokovic

O atual numero 1 do ranking da ATP Ranking da ATP, até momento faturou o Australian Open, primeiro Slãn do ano. Optando por disputar apenas Master 1000 e os 4 Grand Slan, Djokovic participou apenas de cinco competições até aqui. em 2019, o sérvio entrou em quadra 21 vezes nos torneios de simples com 17 vitórias e quatro derrotas, aproveitamento de 80%. Djoko também jogou torneios de duplas aonde venceu cinco jogos, perdeu três e não conquistou troféu.

No simples, o ano de Novac Djokovic se iniciou ainda em 2018, quando disputou o ATP de Doha no Quatar (31 de dezembro de 2018 a 5 janeiro de 2019), chegando à fase de semifinal. Em seguida, partiu para o Aberto da Austrália e venceu a competição derrotando na final por 3 sets a 0 o espanhol Rafael Nadal, parciais de 6-3, 6-2 e 6-4. Essa foi a sétima conquista do tenista em terras australianas (2008, 2011, 2012, 2013, 2015, 2016 e 2019), se tornando o maior vencedor da competição, seguindo por Roy Emerson e Roger Federer com seis cada.

Federer, Nadal e Djoko

Federer, Nadal e Djoko


Djoko em ação no Australia Open. Foto: Julian Finne. Getty Images AsiaPac

Após o titulo na Austrália “Nole” emendou uma sequencia de três Masters 1000 em três meses, começando por Indian Wells (eliminado na terceira rodada), Miami (eliminado na quarta rodada) e Monte Carlo (Eliminado nas Semifinais). A próxima grande competição de Djokovic, será Roland Garros em maio/junho. Na quadra de Saibro, onde não conquista um troféu desde 2016, quando venceu o próprio Roland Garros. Em preparação para o 2° Grand Slan do ano, “Nole” esta participando do Masters em Madrid.
 

Rafael Nadal

Postulando o segundo lugar no ranking, o tenista vem jogando um bom tênis. Em 2019, o espanhol já atuou em 24 jogos com 20 vitórias e quatro derrotas, aproveitamento de 83%. Chegando às fases finais de quase todos os torneios que disputou, a temporada é marcada por “quase títulos”, pois dos cinco torneiros, foi semifinalista em três deles: Monte Carlo, Barcelona e Indian Welles. Já no México Open, foi eliminado precocemente na segunda rodada por Nick Kyrguios (6-3, 6-7 e 6-7).

Na Austrália, “Toro Miura” varreu seus adversários até final sem perder sequer um set, com destaques para vitórias sobre Alex de Minaur (6-1, 6-2 e 6-4), na terceira rodada e nas quartas contra Frances Tiafoe (6-3, 6-4 e 6-2). Na decisão Nadal, enfrentou Novak Djokovic, e não resistiu a intensidade do jogo do numero 1 do mundo e foi derrotado por 3 sets a 0.

Rafael Nadal, atualmente disputa o Masters 1000 de Madrid, no qual vai em busca do hexacampeonato. O torneio é preparação para Roland Garros, onde Nadal é o maior vencedor na história com 11 troféus (2005, 2006, 2007, 2008, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2017 e 2018). Em quadras francesas, o Rei do Saibro, acunha que ganhou pelas varias conquistas na terra batida, o espanhol vai em busca da décima segunda taça, para aumentar ainda mais sua hegemonia.

Nadal

Nadal


Rafael Nadal. Foto: Getty Images (divulgação) 


Roger Federer

Aos 37 anos, Roger Federer atual número três do mundo, vem se destacando em 2019, em cinco torneios jogados, venceu dois e perdeu uma final. Com 20 triunfos e três revés, o suíço tem o melhor aproveitamento entre os top 3 do ranking da APT, chegando quase 90%.

O ano para o atleta começou amargo com uma eliminação não esperada no primeiro Grand Slãn do ano. Na quarta rodada foi derrotado por Stefanos Tsitsipas por 3 sets a 1 e deu adeus precocemente. Em março o “Maestro” participou de três campeonatos em trinta dias. No ATP 500 de Dubai, venceu quatros partidas até a final. Na decisão encarou seu algoz no Aberto da Austrália, mas dessa vez, com um duplo 6-4, o suíço não deu chances para Tsitsipas e levantou o caneco. Esse foi o título de número 100 de sua carreira, o recorde é de Jimmy Connors com 109.

Federer

Federer


Roger Federer. Foto: Mike Frey. Getty Images

Dias depois em Indians Wells, nos Estados Unidos. Roger passa fácil por seus adversários e na semifinal disputa apenas metade do primeiro set, pois seu oponente Rafael Nadal, lesionou-se e abandou a partida. Na final foi surpreendido por Dominic Thiem e perdeu de virada por 2 x 1 (6-3, 3-6 e 5-7).

Ainda em terras americanas, Federer competiu no Miami Open, e com apenas um set perdido em cinco jogos foi a final contra o tenista da casa John Isner. Com parciais de 6-1 e 6-4 o suíço não deu chances a seu adversário, e conquistou o seu vigésimo oitavo titulo de Masters 1000 e 101 troféus em sua trajetória como tenista profissional.

Após três anos ausente, Roger Federer anunciou sua volta a Roland Garros. A última participação foi em 2015, quando foi eliminado pelo também suíço Stan Wawrinka. No saibro sua partida final foi em 2016 no Master de Roma, depois optou por jogar somente em quadros rápidas. “Abandonado”, o saibro que nunca foi sua especialidade. Na preparação para o Aberto da França, Federer estava jogando o Masters 1000 de Madrid, aonde chegou até as quartas de final, após ser batido por Dominic Thien.

Na fase anterior, Roger derrotou Gael Monfins e conseguiu sua vitória de número 1.200 no circuito profissional masculino de tênis. Apenas dois tenistas (Jimmy Connors-1274 e Roger Federer-1200) na história alcançaram essa marca desde o início da Era Aberta em 1968.

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