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13/05/2019 às 14h11min - Atualizada em 13/05/2019 às 14h11min

Somos todos "atypical".

Atypical desconstrói o conceito de "ser normal" e abre nossa mente para conhecer o autismo.

Jerusa Vieira - Editado por Millena Brito
O que você entende por ser normal? Cada um de nós têm diferenças e isso nos torna únicos. Falar isso é até fácil, mas na prática o que vemos são exclusões e menosprezos para com aqueles que possuem algo diferente.
 
A série "Atypical" tem conquistado o público com sua dose de humor, enquanto trata de um assunto tanto delicado: o autismo. Tendo como protagonista, Sam (Keir Gilchrist), de 18 anos, que em sua busca pela independência, embarca no desafio de encontrar uma namorada. Durante a série ele se depara com vários questionamentos e decepções, algo comum para qualquer jovem nessa idade. 
 
Sam convive com Elsa (Jennifer Leigh), uma mãe protetora que acompanhou todo o crescimento do filho, mas fica confusa durante essa nova fase; o pai, Doug (Michael Rapaport), que até então não era presente na sua criação, mas passa a estar mais próximo dos filhos. Casey (Brigette Lundy-Paine), a irmã mais nova de Sam que é como qualquer outro caçula, abusa e provoca o irmão, mas se alguém mexer com ele a garota o protege na hora.
 
Sam trabalha e tem um melhor amigo, Zahid (Nik Dodani), que tenta ajudá-lo a conquistar uma garota. É, nem sempre suas dicas são úteis para Sam, mas para o público são o motivo de muitas risadas durante a série.
 
Uma característica marcante de Sam é sua inteligência para biologia, principalmente pinguins. Adélie, Chinstrap, Emperor e Gentoo são pinguins da Antártica citados por Sam nos momentos de sufoco, uma tentativa dele se acalmar diante das pressões e confusões da sua mente.
 
No decorrer da história, o público consegue entender o pré-conceito a respeito do autismo, e também, que quem está no espectro pode ser e fazer como qualquer outra pessoa. 
É possível notar o quanto eles são sensíveis, e às vezes se apegam em algumas coisas como uma fuga para se protegerem do universo externo. Através dessas percepções, podemos abrir a mente e ter empatia pelo autista, pois ele é humano como todos nós e cabe a cada um respeitá-lo e buscar entender suas dificuldades. 

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