As equipes de Londres, Arsenal e Crystal Palace, se enfrentaram em partida válida pela 18ª rodada da Premier League, no Emirates Stadium. A partida acabou sem gols e as duas equipes levaram apenas um ponto para casa.
Com isso, o Arsenal permanece na 11ª colocação, com 24 pontos, possibilitando que Leeds United, 23 pontos, e Wolves, 22 pontos, possam ultrapassá-lo no sábado. O Crystal Palace, também, permaneceu na mesma posição, 13º colocado, com 23 pontos, podendo perder a posição para os Wolves.
PRIMEIRO TEMPO
Logo no início da partida, o Arsenal começou dominando as ações, com mais posse de bola e trocas de passes constantes, mas encontrava dificuldades em sair jogando, devido à marcação forte do Crystal Palace. A pressão do visitante foi tão efetiva que ele começou a ter mais posse de bola e propor mais o jogo, porém sem levar muito perigo, e logo o mandante retomou as ações do jogo.
Apesar da marcação em bloco médio do Palace atrapalhar a saída de jogo pelo meio, o Arsenal conseguia, em algumas vezes, utilizar as laterais para sair jogando, principalmente com Bellerin, que podia acelerar e chegar mais facilmente à frente. Mas, quando esse cenário não acontecia, era comum ver uma forte marcação em Dani Ceballos e Granit Xhaka, que obrigava eles a fazer um passe mais longo ou deixar para outro companheiro armar a saída de jogo. O resultado dessa pressão era uma saída de bola ruim e várias retomadas da posse por parte do Crystal Palace.
Mesmo com algumas oportunidades de contra-atacar, os Eagles não conseguiam reproduzir em gols, pois sempre atacavam com poucos jogadores, o que acabava ficando mais fácil para os muitos defensores de vermelho, além de sobrecarregar Wilfried Zaha, principal arma ofensiva do time. Mais perto do fim da primeira etapa, a equipe esteve muito próxima de abrir o marcador, com três finalizações em três minutos, incluindo uma bola na trave e uma boa defesa de Leno.
Ao final da etapa, o Arsenal tinha 61% de posse de bola, mas apenas duas finalizações; enquanto o Crystal Palace tinha 39% de posse de bola e nove finalizações. O jogo era moldado a partir dos erros das equipes, e como o Arsenal não conseguia propor o seu jogo e sofreu com a marcação, o Palace era melhor - mas também com pouca criatividade.
SEGUNDO TEMPO
Logo de cara, os Gunners voltaram mais intensos no ataque, aplicando uma pressão, avançando as linhas e ganhando a segunda bola. E mesmo após essa pressão inicial, a equipe não perdeu a intensidade e começou a encontrar mais espaços, principalmente pelas laterais, que continham mais jogadores para criar jogadas. Porém, a dificuldade maior era próxima ao gol, porque o Palace se fechava completamente e o último passe nem sempre era bem feito.
Já o visitante tinha uma preocupação maior com a defesa, mas o contra-ataque era sempre uma boa possibilidade, visto que a intensidade do mandante fazia com que as linhas estivessem bem altas, e a dificuldade em penetrar na área fazia com que a bola voltasse ao Palace constantemente.
Com o passar do tempo, a intensidade da equipe do norte de Londres foi caindo, e as substituições não surtiram muito efeito também, portanto os Eagles foram aproveitando essa decadência de rendimento e começaram a ser mais perigosos no ataque, sempre aproveitando os contra-ataques e as jogadas individuais em velocidade.
Chegando nos últimos minutos, o Arsenal começou a usar muito mais passes longos, lançamentos e, principalmente, apostar nas bolas paradas, porém haviam muitos erros de passe, o que dava a oportunidade do outro time de Londres aproveitar e contra-atacar; e quando os Gunners não errava os passes, tinham dificuldades na criação de qualquer jogada. Com esse cenário se repetindo até o fim da partida, depois de quatro minutos de acréscimos, o árbitro apitou o final da partida.
PRÓXIMOS CONFRONTOS
A equipe da casa terá outro jogo em seu estádio, contra o Newcastle United, pela Premier League, na segunda-feira (18), às 17h (horário de Brasília). E o Crystal Palace viajará novamente, em mais uma partida da Premier League, mas desta vez vai a Manchester enfrentar o Manchester City, no domingo (17), às 16h15 (horário de Brasília).