A Netflix produziu uma série live-action inspirada no desenho dos anos 2000 ‘O Clube das Winx’, criada por Iginio Straffi. Já Fate é co-dirigido por Lisa James Larsson e Hannah Quinn com Brian Young como showrunner. Mas o streaming surpreendeu muitos fãs que só souberam mais detalhes da novidade com o lançamento da prévia.
Pela primeira vez as fadas se transformam em adolescentes reais, para a felicidade de quem assistia desde a infância, podemos ver elas aprendendo a aprimorar seus poderes enquanto lidam com problemas naturais de adolescentes.
Assim como no desenho, tudo começa quando elas embarcam em um mundo místico paralelo, a escola Alfea, que a milhares de anos treinou muitas gerações de fadas nas artes mágicas, mas que em meio as mais poderosas, nunca teve uma aluna tão especial quanto Bloom.
Bloom é uma adolescente que cresceu em meio aos humanos e não entende como pode ter tanto poder, até descobrir que é uma "trocada" e aos poucos ir desvendando muitos mistérios sobre sua vida e a história daquele lugar.
A série gira em torno da amizade de cinco fadas, com diferentes habilidades que se conhecem em Alfea, onde acompanhamos a evolução do domínio de seus poderes e muitos outros dilemas ora sobre amor, rivalidade e amizade, outrora combatendo as forças do mal.
Quem assistiu ao 'Clube das Winx' ou conhecia mesmo que um pouco sobre a história, percebeu grandes mudanças entre a série e o desenho original. Abaixo comentamos algumas dessas diferenças. Vale comentar que a primeira e notória diferença se dá pelo público alvo. Enquanto o Clube das Winx era um desenho para crianças, Fate já desde a prévia deixa claro que é para jovens e aborda assuntos como sexo e drogas. Não houve exagero nestes elementos, mas não dá para negá-los.
Uma das mudanças que repercutiu bastante nas redes sociais foi a ausência de Tecna, a fada guardiã da tecnologia. No desenho original ela divide o quarto com a fada Musa e se destaca por ser muito inteligente. Por ser a guardiã da tecnologia, sempre resolve tudo com lógica. Após o envolvimento com o grupo de amigas, vemos um lado mais sentimental de Tecna, mas continua sendo genial. Os fãs têm a esperança de que ela apareça em uma possível segunda temporada.
A Netflix não a retirou, mas mudou seus poderes. Conheciamos Musa através do desenho, como a fada da música. Na produção do streaming ela se tornou a fada da mente, que sente as emoções de todos ao seu redor. Como uma forma de fazer referência a personagem original, ela usa fones de ouvido quase que o tempo todo e explica que está é uma válvula de escape para se desconectar de seus poderes já que o tempo todo consegue sentir as emoções de todos. Exceto de um, Sam. Com quem ela se sente leve e bem. Até que os dois começam um romance, o que mais uma vez não acontece no desenho, assim como outros casais que só são formados na série.
Não é uma mudança tão significativa, mas, o trio de vilãs foi substituída por Beatrix. Uma curiosidade é que o nome da personagem é uma brincadeira com o título do trio, Be a Trix que pode ser traduzido como "seja uma Trix". Inclusive em alguns momentos da trama, quando ela está lado a lado de Bloom, desenvolvemos uma certa empatia pela causa dela, mas no final fica claro que as suas intenções não são tão boas quanto pareciam ser.
Estas são apenas algumas das mudanças, o que também foi bastante comentado foi a mudança da abertura, mas Bruna Marquezine e Sasha Meneghel deram um jeito, confere aqui:
REFERÊNCIA
SOUZA, Camila. Fate: A Saga Winx | O que a série da Netflix muda em relação ao desenho, OMELETE 2021.Disponível em :< https://www.omelete.com.br/netflix/fate-a-saga-winx-mudancas-desenho#91 >. Acesso em 13/02/21.