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26/02/2021 às 01h17min - Atualizada em 26/02/2021 às 23h54min

A verdadeira missão de um hacker

O hacker é visto como alguém a serviço do mal, mas a origem diz o contrário

Paulo Marques Pinto - Editado por Manoel Paulo
Freepik

É muito comum associar o hacker a atividades criminosas, mas, na verdade, ele pode ser definido como um programador que consegue criar soluções fora do conhecimento dos criadores das tecnologias patenteadas. 

 

Em inglês, hacker vem do verbo to hack, que significa "cortar de modo irregular", por exemplo, com um terçado. Na informática, é o responsável por uma "gambiarra", ou seja, por algo feito no improviso. 

 

O termo surgiu nas décadas de 1950 e 1960, quando se formou o grupo Tech Model Railroad Club, especializado em modelismo de trens. Na década de 1970, passaram a lidar com computadores, desenvolvendo placas para suprir a pouca memória do Altair 8800 que foi um computador pessoal projetado em 1975.

 

Os hackers podem estudar sistemas em busca de falhas de segurança, ser contratado por empresas para verificar se um sistema corporativo é vulnerável ou se especializar em telefonia. Seu lema é democratizar "o acesso ao computador, e qualquer coisa que possa ensiná-lo algo sobre como o mundo funciona". 

 

A primeira geração estabeleceu estes princípios: toda informação deve ser livre, isto é, a informação é necessária para que o hacker aperfeiçoe sua cosmovisão; promover a descentralização e desconfiar de uma só autoridade; avaliar os hackers sobretudo pela sua produção; criar arte e beleza com o computador por meio da pluralidade; computadores podem mudar a vida para melhor, uma vez que acompanham as pessoas e se espalham por outras áreas de conhecimento. 

 

Por outro lado, os crackers se aproveitam da computação para fins maliciosos. A expressão foi criada em 1985 para combater a banalização do termo hacker. Eles se dedicam à quebra de criptografia, fazem um programa funcionar incorretamente, e criam vírus, worms, trojans e outros malwares. Além disso, podem sabotar um sistema por vingança, furtam informações confidenciais, desviar dinheiro de bancos e sequestrar números de cartão de crédito, armazenados em grandes sites comerciais. Essas técnicas exigem esperteza e criatividade para explorar o ponto fraco dos sistemas a serem invadidos. 

 

Podemos não perceber, mas os hackers estão mais presentes do que se possa imaginar, fazendo o bem ou servindo ao crime. Até que ponto eles podem influenciar a nossa vida?

 

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