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12/03/2021 às 10h55min - Atualizada em 12/03/2021 às 08h38min

Geração Nutella x Geração Raiz

Diferentes gerações e uma mesma convivência

Karen Belém - Editado por Roanna Nunes
Fonte/Reprodução: Google
Crescer, envelhecer, esse é o desenvolvimento progressivo da vida e enquanto ela acontece o mundo segue se transformando e com ele as pessoas também. Nesse processo convivemos entre gerações com costumes, pensamentos e comportamentos diferentes, carregando um contexto específico em cada época. Identificando cada geração analisamos as mudanças de visões temporalmente.

A forma de divisão mais aceita é a que divide a população em quatro grupos: Baby Boomers (1946-1964), Geração X (1965-1980), Geração Y ou Millennial (1981-1996) e Geração Z (1997-2010).


 Reprodução/Google/Leandro Cesar Maschietto

Com o grande desenvolvimento da tecnologia e informação no mundo, essas transformações têm sido cada vez mais rápidas, se apresentando mais intensas a cada dia. Apesar das semelhanças, o desafio é conseguir viver em sociedade e compreender a abrangência dessa convivência e o que esperar uma da outra.

Redes sociais, ‘smartphones’ e outras tecnologias podem ser aparelhos inovadores, mas também estranhos para muitos idosos, quando, por outro lado, faz parte do comum e normal da maioria dos jovens que vivem em um mundo cada vez mais celerado. Em contrapartida, aqueles que viveram uma época com ritmo mais tranquilo comparam a atualidade com sua antiga vivência e costumes mais compassados e brandos.

Dessas comparações entre gerações surgem o termo “raiz x nutella” referentes ao contraste da forma de como as coisas eram feitas antigamente (raiz) para como são feitas hoje (nutella) em junção da expressão “geração mimimi” referindo-se a um modo mais glamouroso e sensível que muitos vivem hoje ao passo que no passado o comportamento era mais firme e “bruto”, um jeito mais tradicional de fazer as coisas. Esse empasse se materializou 
na internet através dos memes representando as diferenças entre as gerações.




Fonte/Reprodução: Google 

Apesar do contraste, quando diferentes gerações se encontram há também uma troca de saber e experiência, em que aprendem com erros e acertos da outra, construindo aprendizados independentes de idade e superando traumas silenciados na geração de determinados grupos, encontrando mecanismos e estratégias corretos para lidar com seu passado e com o futuro.

Mudar o olhar de comparação para o olhar de honra é aplicar na vivência a frase do Blaise Pacal – “Ninguém sabe tanto que não tenha o que aprender e ninguém sabe tão pouco que não tenha o que ensinar.”
Respeitar a história e o tempo de cada um nos leva a ter esse novo olhar, em que não existe melhores ou piores, mas um agora cheio de oportunidades, pensando sobre a própria realidade e a do outro, respeitando os limites e interações de cada geração.

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