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21/03/2021 às 20h03min - Atualizada em 21/03/2021 às 19h58min

As mídias regionais em meio à paralisação do futebol

Setor esportivo é muito noticiado em veículos de cidades menores

Paula Sant Ana - Editado por Juan Camilo
Santo André x São Caetano pela terceira rodada do Campeonato Paulista 2021 (Foto: SAULO DIAS/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

Março de 2021 e a pandemia no Brasil está longe de acabar. A cada dia surgem novos pronunciamentos e, de quebra, mais restrições e protocolos, algo deveras necessário. Apesar disso, muitos continuam contrários a esta pausa dos campeonatos, principalmente os estaduais pelo Brasil.

 

A mídia, de uma forma geral, sempre se reinventa. Ideias e temas surgem o tempo todo, além da busca frequente para a redação continuar viva. Isso é um fato principalmente quando citamos grandes veículos de comunicação ligados ao esporte. Mas, e os portais menores, focados em pautas locais, como lidam com isso?

 

O jornalismo regional caracteriza-se pelo detalhamento e noticiabilidade focada no que acontece no entorno, dá atenção a diversos pontos que podem passar imperceptíveis nos grandes centros. Jornais e portais conhecidos como "de bairro" visam interesse mercadológico, logo, aqueles que utilizam de publicidade esportiva podem se sentirem lesados com essas mudanças (caso permaneça).

 

Por causa do atual emaranhado político e humanitário, existem divisões de ideias e muita confusão. Em geral, meios alternativos para falar de esportes são: utilizar de acervos históricos, procurar ex atletas, curiosidades, tecnologias novas e hard news (às vezes até fofocas sobre os jogadores, quem sabe) parecem manter o infotenimento em dia, o que sacia a sede por conteúdos.

 

Essa nação é o país do futebol e não há quem negue isso. Porém, não foi o único afetado, já que todas as práticas esportivas coletivas, sejam quais forem, pararam. A principal diferença é o destaque dado a cada um deles, patrocínios, veiculação, entre outros. O que serve também de alerta para retratar outras modalidades além da mais famosa.

 

É tempo de se reinventar e buscar outros meios, mas que sejam comprovadamente seguros. Muitas pessoas passam agora por dificuldades financeiras desconcertantes, o que necessita adaptação urgente. Não só empresas, mas pessoas, focadas em manter o pão de cada dia, além de fuga das estatísticas do desemprego.

 

Agora aos exemplos, com enfoque na grande São Paulo, mais precisamente o ABC (Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra). A região tem sido mais citada não só nas mídias alternativas, mas na grande imprensa também. Depois de um período de seca, foi possível acompanhar um EC Santo André x AD São Caetano pela elite do estadual.

 

Sendo assim, é evidente que os mais variados sites de notícias estavam em uma crescente de produção, para elucidar a melhoria de competitividade de representantes deste setor de municípios. Agora, o enfoque tende a ser nas possíveis cartadas que serão necessárias para evitar a falência, coisa que quase aconteceu no ano passado com o AD São Caetano, após a saída de Nairo Ferreira da presidência.

 

Além dos horizontes do bom e velho "fut", o Santo André - APABA no basquete feminino possui muita história sob o comando de Arilza Coraça, que já soma 50 anos de história no time andreense, tanto como atleta quanto à frente da comissão e auxiliar. O vôlei em São Caetano e o atletismo em São Bernardo também chamam atenção para o levantamento de dados.

 

Em resumo, as transformações digitais são muitas e o advento da web 2.0 passa por períodos de mudanças, junto a novos meios de trabalho, como o home office, por exemplo. Assim, o esporte tende a passar por mudanças durante e após essa era caótica causada pela covid-19. Quanto às plataformas jornalísticas consideradas alternativas, a mídia digital, páginas e sites continuam sendo a melhor forma de falar sobre o que acontece nas proximidades. 


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