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29/03/2021 às 17h32min - Atualizada em 29/03/2021 às 16h12min

Reinvenção das Fábricas de Cultura

De portas fechadas as Fábricas de Cultura inovam com cursos e dicas de maneira online, para que o compartilhamento cultural periférico não pare

Samantha Filócromo - revisado por Jonathan Rosa
Informe sobre Lives no Instagram (Foto: Reprodução/ Fábrica de Cultura)

Em 2011 foi inaugurada a primeira Fábrica de Cultura, na Vila Curuçá, zona leste da cidade de São Paulo, um projeto desenvolvido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo. Com o objetivo de fomentar a cultura, hoje já conta com 12 espaços culturais nas periferias da metrópole. O programa tem como objetivo criar um ambiente para expandir o conhecimento cultural, oferecendo cursos e oficinas de maneira gratuita.

Mas como tudo em 2020 acabou sofrendo mudanças devido a pandemia, com as Fábricas não foi diferente. Por conta do isolamento, o programa passou a ministrar suas atividades de maneira online, migrando então para as redes sociais como o Instagram e Youtube.

Os canais de interação contam com novos conteúdos semanalmente, cobrindo oficinas como teatro, yoga, aulas de zumba, e lives músicais. Além disso compartilha conhecimento para todas as idades, abordando inúmeras vertentes culturais, como ensinamentos sobre as artes urbanas, jornalismo periférico e representatividade Trans.

No Instagram o público fica por dentro da programação de todas as unidades da Fábrica de Cultura espalhadas por SP, além de poderem acompanhar as lives. Para ficar sabendo de todo conteúdo é só seguir a Fábrica no Instagramou procurar outros perfis, pois cada fábrica tem a sua conta na rede social. E após as lives ao vivo, muitas ficam salvas no perfil, para que o público que não consiga assistir na hora do evento, possa aproveitar depois.

Contudo, esse processo de digitalização trouxe um lado positivo para comunidade, já que a programação, inicialmente era voltada para as periferias de São Paulo, agora leva suas atividades para todos os lugares do país, basta apenas acompanhar a programação cultural no Portal. E se for de SP, acessar o site e conferir qual é a unidade mais perto da sua região, para já se programar quando as atividades presenciais voltarem.

Além da preocupação de levar a cultura para as periferias, as Fábricas se preocupam também com a acessibilidade. Tanto que recentemente o Governo de São Paulo disponibilizou para organização, um leitor digital com inteligência artificial. Esse aparelho permite o acesso à leitura para pessoas portadoras de deficiências visuais. O novo equipamento será oferecido nas unidades Vila Curuçá, Sapopemba, Itaim Paulista, Parque Belém, Cidade Tiradentes e São Bernardo do Campo.


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